Coronavírus: comércios registram alta em pedidos delivery e reforçam higiene de entregadores

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Para reduzir os riscos de transmissão da Covid-19, bares, restaurantes e pizzarias têm reforçado cuidados. Há, ainda, medidas para proteger funcionários e clientes.

Por Bom Dia Cidade

Os comércios com serviço de delivery registram alta nos pedidos em Campinas (SP) por conta do avanço dos casos confirmados do novo coronavírus. Bares, restaurantes e pizzarias, por exemplo, têm adotado cuidados que envolvem desde entregadores e funcionários internos até os clientes.

Em Campinas, três pessoas estão na lista de casos confirmados de Covid-19 e, nesta sexta-feira (20), 127 pacientes com suspeita da infecção estão sendo investigados. Na região, há outros quatro casos confirmados da doença em Valinhos (2), Paulínia (1) e Jaguariúna (1).

Seja por cautela ou pelos sintomas da doença, muitas pessoas não estão mais saindo de casa, a não ser para buscar serviços essenciais, conforme orientações do Ministério da Saúde. Por isso, pedem refeições e outros itens online.

Um restaurante mudou hábitos para reduzir os riscos de contágio, como espaçar as mesas. Mesmo assim, a queda no número de clientes chega a 70%. No entanto, houve aumento de 30% no serviço delivery.

Para proteger funcionários internos, uma rede de pizzarias passou a cobrir equipamentos de uso comum, como teclado de computador, com filme plástico. Já os entregadores estão adotando a higienização com álcool gel e não precisam cobrar o valor do cliente na entrega, porque o pagamento já foi computado online. O contato físico é o menor possível.

“Essa entrega tem que ser solicitada pelo cliente só pelos canais online, internet ou aplicativo”, afirma o coordenador de operações Ricardo Vannucci. Clientes também precisam ter cuidado ao receber as encomendas em casa, como higienizar a embalagem antes de abrir.

“Tiro a sacolinha, já jogo fora para evitar a contaminação do restante e, posteriormente, lavo as minhas mãos, já que vim carregando, aí eu coloco no prato e venho comer”, conta o jornalista Fábio Pereira.

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