Além disso, por três dias consecutivos, Estado contabiliza mais de mil óbitos em 24 horas.
Em um cenário preocupante, o Estado de São Paulo contabiliza 1,5 mil pessoas com Covid-19 na fila de espera por leitos de UTI. Quatro pessoas já faleceram na capital Paulista esperando por vagas em Unidades de Terapia Intensiva. Os dados foram atualizados na quinta-feira (25).
Além disso, o Estado registra, pelo terceiro dia consecutivo, mais de mil mortes pela Covid-19 em 24 horas. Foram 1.051 óbitos contabilizados neste sábado (27), elevando o total desde o início da pandemia para 71.747. Na sexta-feira (26), o recorde no registros de mortes diárias foi batido em São Paulo, com 1.193 óbitos em apenas 24 horas.
É importante ressaltar que os novos registros podem também ser reflexo de represamento de dados de dias anteriores, já que o Ministério da Saúde adotou medida, nos últimos dias, que alterou o sistema utilizado para contabilizar os números, dificultando o envio das notificações.
Após reclamações de vários Estados e de um pedido da principal entidade de secretários de saúde, o Governo Federal voltou atrás nas mudanças.
Mesmo assim, a média móvel de mortes diárias dos últimos sete dias, voltou a bater recorde neste sábado (27).
O indicador chegou a 619, valor 63% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica forte tendência de alta. O estado de São Paulo está há 26 dias seguidos com tendência de alta nas mortes.
Situação em Araras
Em Araras (SP), somente no mês de março, 54 pessoas já perderam suas vidas em decorrência da covid-19, de acordo com dados atualizados pela Vigilância Epidemiológica nesta sexta-feira (27).
Durante todo ano de 2020, 90 óbitos foram registrados. Ou seja, desde 1 de janeiro, 120 pessoas já morreram na cidade devido a Covid-19. Há semanas, a UTI Covid SUS se encontra com 100% de ocupação.
Na sexta-feira, 126 pacientes estavam internados em Araras. 61 deles em UTI Covid. 704 pessoas estão em fase de transmissão da doença na cidade, fato que preocupa especialistas devido ao baixo número de leitos, suprimentos e remédios disponíveis.
