Feita com fitas de isolamento e um suporte com material mais resistente, barreira improvisada ficou com pontas expostas na parte dos caixas da loja, em São Vicente, no litoral paulista.
Uma criança de 3 anos se machucou em uma barreira sanitária improvisada de uma loja em São Vicente, no litoral paulista. Utilizada nos caixas para evitar a aproximação de clientes, por conta da pandemia do novo coronavírus, ela foi feita com fitas de isolamento e um suporte com material mais resistente. Entretanto, a barreira ficou com pontas expostas em toda a parte do caixa, segundo a mãe da criança, que decidiu fazer uma postagem nas redes sociais como alerta.
“A ideia [do post] era dar visibilidade para essa situação”, destacou a gerente comercial Carolina Carrilho Miglioli, de 42 anos, neste sábado (29). Ela relata que precisou ir até uma unidade das Lojas Americanas na última terça-feira (25). No caminho até o caixa, ela se surpreendeu quando a filha começou a chorar com as mãos no rosto, após bater contra a ponta exposta.
Carolina relata que ficou um bom tempo pedindo para a criança tirar as mãos do rosto, até que funcionários a ajudaram levando água e um banco para a menina sentar até se acalmar. A gerente de compras conta que a criança mostrou o rosto depois de alguns minutos, foi quando ela viu o arranhão causado pela ponta solta da barreira.
“Vi que foi um arranhão, mas foi muito perto do olho, poderia acontecer algo bem pior com ela ou outra criança”, explica. Ela diz que, no momento, o gerente tentou acalmar os outros clientes, enquanto alguns funcionários a auxiliavam. Com a filha mais calma, a gerente pagou a conta e decidiu fotografar o local para deixar o alerta.
“Tinha cinco ou seis pontas daquela. O suporte mais firme, usado para colocar preços, foi adaptado e deixaram as fitas de contenção. Tirei foto para mostrar como estava exposto, e coloquei nas redes sociais, onde vi comentários de outras pessoas que se machucaram naquele local”, conta Carolina.
A gerente relata que, depois da postagem, a loja entrou em contato com ela por mensagens. Ela diz que o representante lamentou que a experiência dela não havia sido boa, e alegou que o sistema mudou na loja citada por conta do ocorrido. “Achei legal que ligaram e não quis prolongar a discussão. Minha intenção era chamar atenção para o problema, porque aquilo podia deixar pessoas em risco”, complementa Carolina.
Resposta
Em nota, a Lojas Americanas lamentou o ocorrido e informou que ofereceu assistência à cliente e para a sua filha, no momento do incidente. Eles informam também que a companhia já corrigiu o que causou o dano à filha da cliente.