Cuidadora de idosos morre após ser esfaqueada pelo ex-marido no dia que filho completou 3 anos

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Priscila de Oliveira, de 35 anos, chegou a ser encaminhada para hospital e passou por cirurgia, mas não resistiu. Crime ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP).

Uma cuidadora de idosos de 35 anos morreu na quarta-feira (3) após ser esfaqueada no dia anterior, ao chegar no local onde trabalha, em Espírito Santo do Pinhal (SP). O ex-marido dela foi preso em flagrante, segundo a Polícia Civil. O crime ocorreu na data em que um dos filhos da vítima comemorava 3 anos de idade.

De acordo com informações, o homem esperou a vítima, chamada Priscila de Oliveira, chegar no trabalho e a atacou com uma faca. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Francisco Rosas.

Ainda consciente, a cuidadora conseguiu avisar que foi atacada pelo ex-marido, um repositor de 32 anos. Após passar cirurgia, a cuidadora de idosos permaneceu internada até quarta, mas não resistiu aos ferimentos. Priscila foi sepultada no Cemitério Municipal de Espirito Santo do Pinhal.

Segundo a Polícia Civil, o ex-marido foi localizado pela Polícia Militar (PM) em casa e levado para a delegacia. Por meio de imagens, os investigadores conseguiram identificar a moto do homem na região e horário do crime.

Após a prisão, o repositor foi levado para a Cadeia Pública de São João da Boa Vista (SP). A Justiça manteve a prisão dele em audiência de custódia e o homem foi transferido para a Penitenciária de Casa Branca. A vítima deixa dois filhos, uma menina de 12 anos e o menino, de 3 anos. O caso foi registrado como feminicídio na delegacia da cidade.

Prefeitura e Câmara repudiam crime: ‘falhamos’

Em nota de pesar, tanto a Prefeitura e quanto a Câmara Municipal repudiaram o crime contra a vítima, que também era estudante de enfermagem.

“Em que pese todos os esforços empenhados a fim de protegê-la do seu algoz, falhamos. É dever do Poder Público, Judiciário, da sociedade, garantir a vida e a segurança das mulheres. A violência doméstica contra a mulher é uma afronta aos direitos humanos, contudo, nossas instituições e a omissão estatal têm chancelado as mais cruéis e veladas formas de violação dos direitos”.

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