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A captura foi feita na residência do homem, que trabalha como ajudante de pedreiro.
Um homem de 39 anos, morador no Jardim Horizonte, em Jundiaí (SP), foi preso nesta segunda-feira (11) pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Ele teve a prisão decretada pelo Poder Judiciário, a pedido da Polícia Civil, acusado de engravidar a própria cunhada, uma menina de apenas 11 anos.
De acordo com a investigadora-chefe Lilian Picchi, a determinação judicial foi decretada pela 1ª Vara Criminal, que apreciou o pedido de prisão preventiva feito da delegada titular da DDM, Renata Yumi Ono.
De acordo com a investigadora-chefe Lilian Picchi, a determinação judicial foi decretada pela 1ª Vara Criminal, que apreciou o pedido de prisão preventiva feito da delegada titular da DDM, Renata Yumi Ono.
Agora, José Evangelista Melo Silva, natural de Carneiros, em Alagoas, poderá ficar atrás das grades até o julgamento do processo.
A captura foi feita na residência do homem, que trabalha como ajudante de pedreiro. De acordo com a policial, ela contou com a ajuda de outra investigadora da unidade (Andrea) e de uma equipe da Guarda Municipal (agentes Salustiano, Bergamo, Squisati e Sanson) para a prisão.
Atualmente, a menina está com 12 anos e abrigada em uma casa de custódia. Ela teve o filho faz aproximadamente 25 dias, vivendo com ele sob a supervisão de especialistas em cuidados com crianças.
Abusos
Conforme explicou Lilian, tanto a menina como o cunhado prestaram depoimento e confirmaram a ocorrência de relação sexual entre eles. A garota disse ter consentido o ato, apesar de tal afirmação não inocentar o ajudante de pedreiro, já que, segundo a lei, ele cometeu crime de estupro de vulnerável.
O delito é previsto pelo artigo 217-A do Código Penal e prevê pena de até 15 anos de reclusão ao autor de “conjunção carnal” ou prática de “outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.
Já os abusos, segundo apurou a DDM, ocorreram na casa do adulto, com quem a companheira dele, irmã da menina, foi morar em determinada época. O casal teve um filho – hoje com quatro anos -, razão pela qual a garota passava a semana no imóvel, uma vez que cuidava da criança enquanto a mãe fica na escola no período da tarde.
De acordo com o depoimento da própria menor, enquanto permaneceu na residência, Silva se mostrou “carinhoso e compreensivo” com a declarante, a quem colocava no colo para fazer carícias. Numa dessas ocasiões, levou a menor até o quarto e ali praticou relação sexual que a jovem garantiu ter ocorrido “com minha concordância”.
Ela disse ainda que, neste dia, o adulto não usou camisinha e, algum tempo depois, chegou a dizer para ela não ficar preocupada em engravidar, já que tinha “o útero pequeno”.
Ainda segundo a garota, o relacionamento foi descoberto por sua irmã no dia em que ela pegou o companheiro passando as mãos no corpo da menor. Perguntou, então, a Silva se ele a estava traindo, mas acabou o perdoando, já que até mesmo voltou a morar com ele algum tempo depois de sair de casa.
A menina explicou que, ao ter os sintomas de gravidez, contou para sua irmã o ocorrido. Ambas foram buscar um teste de farmácia, que deu positivo, fato que foi informado no Hospital Universitário, cuja equipe médica pediu que isso fosse avisado na Delegacia de Defesa da Mulher.
A menor afirmou também que mentiu sobre o cunhado ser o pai de seu filho, e que só contou a verdade ao ser ouvida pela psicóloga da DDM, especializada em comportamento infantil.
Já o ajudante de pedreiro alegou que o filho poderia ser de um garoto que viu “ficando” com a menina. No entanto, ele afirmou que, neste dia, disse que não contaria à mãe da garota sobre o ocorrido e, daí em diante, começaram a se relacionar, o que incluiu beijos e relação sexual.
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