
Menina nasceu prematura e com microcefalia. Ela está desaparecida desde a segunda (2), segundo a família. Área particular e lago já foram vistoriados, mas não há pistas.
A Defesa Civil de Itapira (SP) retoma nesta quinta-feira (5) as buscas pela bebê Isis Helena, de 1 ano e 10 meses, desaparecida desde a última segunda (2). O órgão inicia uma varredura com um drone cedido pela prefeitura. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) como subtração de incapaz.
O drone deverá sobrevoar as áreas já farejadas por cães nos últimos dias, como a praça da árvore, um lago e um espaço particular. Os locais ficam a até 2 quilômetros de distância da residência do avô da criança, onde ela estava quando desapareceu.
Uma equipe da Defesa Civil com dois agentes também percorrerá por terra as redondezas nesta quarta. Os trabalhos do órgão e Corpo de Bombeiros começaram na terça (3), após bombeiros voluntários terem vasculhado uma área descampada na segunda (2) a pedido da família.
Nesta quarta, três mergulhadores em um bote percorreram o lago, que é artificial e fica dentro de um sítio. De acordo com a Defesa Civil, no entanto, nada foi localizado e outras buscas na água só serão realizados com o aparecimento de novos indícios.
Em seguida, o grupo responsável pelas buscas passou a percorrer o bairro onde a família da menina mora, e chegou até um galpão, sendo que os trabalhos foram suspensos por volta das 20h. Ninguém da equipe falou sobre o caso.

Sem pistas
Segundo a Polícia Civil, diligências em diversos locais – não divulgados – também estão sendo feitas. Foi solicitado apoio da Guarda Municipal de cidades próximas com canil, por exemplo. A mãe foi ouvida diversas vezes, assim como outros membros da família.
Policiais buscaram imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na investigação, mas sem sucesso. Ainda não há uma pista concreta que possa levar ao paradeiro da bebê.

Desaparecimento
Isis Helena, de 1 ano e 10 meses, estava na casa do avô de 90 anos e dormia enquanto a mãe precisou sair de casa. Ao retornar, cerca de duas horas depois, a mulher percebeu que a criança havia sumido. A residência fica no bairro Jardim Raquel.
A criança nasceu prematura, com microcefalia e toma remédios controlados. Ela também não consegue engatinhar, o que reduz as chances de ela ter saído sozinha da residência. Segundo a família informou na terça, há a suspeita de que o avô tenha Alzheimer, por conta de comportamentos que ele apresenta.
Sobre o desaparecimento, a mãe da menina informou que precisou sair de casa para levar o outro filho na creche. Ainda levou a avó no banco, enquanto a filha e o idoso dormiam em casa. Quando retornou, a porta estava aberta e a menina não estava na casa.

