Defesa de suspeito diz que jovem de 17 anos estuprada em SP afirmou ser prostituta

PUBLICIDADE

Advogado de coordenador comercial afirma que jovem se apresentou como prostituta e que relação sexual foi consentida. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Por G1 Santos

O advogado do coordenador comercial José André Zanini, de 44 anos, preso por suspeita de estuprar uma estudante de 17 anos em Itanhaém, no litoral de São Paulo, pediu nesta terça-feira (19) a liberdade dele na Justiça. A defesa alega que o cliente não cometeu crime e que a vítima se apresentou como prostituta. A prisão ocorreu por determinação judicial, após investigação da Polícia Civil.

A adolescente alegou à polícia que estava esperando o ônibus para ir à escola em um ponto de parada às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Jardim Santa Julia. A jovem disse que foi obrigada a entrar no carro de Zanini, que a estuprou em um lugar isolado e, supostamente arrependido, entregou R$ 100 a ela e depois a liberou.

Homem que entregou R$ 100 a adolescente após estuprá-la é preso em Itanhaém, SP — Foto: Reprodução

A estudante procurou a polícia, por meio da Delegacia Seccional da cidade. Os investigadores passaram a apurar o caso e identificaram o coordenador comercial como o autor do crime por meio da placa do carro que era conduzido por ele. Ele foi localizado e preso, por ordem da Justiça, conforme informou a corporação na manhã de sábado (16).

O advogado que o defende, Fábio Santos Palmeira, informou que o cliente afirma ser inocente e que a jovem se apresentou como prostituta ao entrar no veículo. “Ele nega o estupro, fala que foi consentido e que, na verdade, ofereceu carona a mulher que estava no ponto de ônibus. Por isso, pedimos a revogação da prisão dele”, diz o defensor.

José Zanini permanece preso na Cadeia Pública de Peruíbe, também no litoral de São Paulo. A prisão temporária contra ele, decretada pela Justiça, tem validade até o final desta semana. No domingo (17), a mãe da vítima disse que a filha está “traumatizada”. Após o ocorrido, a jovem passa por acompanhamento psicológico.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT