DIG prende três suspeitos de integrar facção criminosa em Piracicaba, SP

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Trio teria envolvimento na morte de um homem suspeito de estupro que foi ‘julgado’ no ‘tribunal do crime’. Outros três suspeitos estão foragidos

Uma operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu três suspeitos de integrar uma facção criminosa na manhã desta quarta-feira (6) em Piracicaba (SP). A investigação chegou ao grupo após a apuração de um homicídio. Segundo a Polícia Civil, uma pessoa teria solicitado à facção para “julgar” um suspeito de estupro de uma criança no “tribunal do crime”.

O homicídio aconteceu no dia 19 de outubro deste ano. A polícia localizou o corpo de um rapaz de 21 anos, com sinais de violência, em uma estrada próximo ao bairro Bosque dos Lenheiros. O homem teria sido morto durante um “julgamento” do “tribunal do crime” por ter estuprado uma criança no bairro Monte Cristo.

Durante a investigação, porém, a polícia descobriu que o homem morto pelos criminosos não teria estuprado a criança. Os pais afirmaram que o estupro foi um mal entendido. Uma pessoa do bairro ligada à facção teria solicitado o “julgamento” do suspeito.

Ainda segundo a Polícia Civil, entre os investigados, cinco pessoas são suspeitas de fazer parte da facção. A operação prendeu três homens nesta quarta-feira. Outros dois suspeitos de integrar o grupo e a pessoa que teria solicitado o “julgamento” da facção estão foragidos.

A polícia encontrou os suspeitos na casa deles, um deles detido no bairro Jardim São Paulo e dois no Bosque dos Lenheiros. Eles já tinham passagem pela polícia por tráfico de drogas. Ainda segundo os investigadores, dois deles seriam “gerentes” da cidade dentro da facção. Os suspeitos negaram que fazem parte do grupo criminoso.

A operação apreendeu ainda 500 porções de crack e cocaína, e uma quantidade de maconha, além de um revólver com munição que pertenceriam à facção criminosa. O material foi encontrado em uma caixa de energia no bairro Mário Dedini.

Os suspeitos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba e vão responder por homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.


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