DIVERSÃO EM PAUTA: Apesar de linda fotografia, “X-Men: Fênix Negra” decepciona

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Sophie Turner, de Game of Thrones, interpreta Jean Grey.

Mais uma vez, uma adaptação dos X-Men para o cinema decepciona. Esse é o décimo segundo filme baseado nas HQs dos famosos mutantes da Marvel. Sinceramente, não sei como chegamos até aqui…

Com exceção dos dois longas de Deadpool – anti-herói que orbita no mesmo universo da trupe do Professor Xavier – e de Logan, filme carregado de drama que encerrou o trabalho de Hugh Jackman no papel de Wolverine, todos os outros longas – desde “X-Men, O Filme”, lá de 2000 – trouxeram ao público uma fórmula (já desgastada) de gráficos bregas, roteiro com infinitas falhas e atuações medianas.

Dessa vez, chega aos cinemas “X-Men: Fênix Negra”, que foca a poderosa mutante Jean Grey, interpretada por Sophie Turner – a Sansa, de Game of Thrones.

Jean tem o poder de controlar com a mente, mas após um resgate de astronautas no espaço, ela fica muito mais forte do que já era. A X-Men passa por situações que a deixam contra os outros mutantes e isso desencadeia grandes mudanças.

A fotografia do filme é extremamente bem-feita, e quando assistido em 3D fica melhor ainda. As cores são vivas, os efeitos especiais são ótimos e visualmente é maravilhoso assistir. A interação dos mutantes com seus poderes foi muito bem trabalhada, e arrisco dizer que nisso, a sequência superou os outros longas da série.

As coisas começam a ficar ruins quando se trata de roteiro, história e narrativa. Mesmo sendo protagonista, Jean Grey não tem tantas oportunidades de aparecer quanto os outros mutantes. Parece muito mais um filme sobre o próprio Charles Xavier ou a Mística.

A maioria dos diálogos também são muito clichês, principalmente no romance de Jean Grey e o Ciclope. Além de todas as falhas no roteiro que o tornam simples e que mostram a falta de cuidado com o longa.

Apesar de tudo isso, vale a pena assistir pela qualidade visual. X-Men: Fênix Negra estreia nesta quinta-feira (6) nos cinemas brasileiros.

Tem também estreia de produção de parceria entre Brasil e Portugal. O escritor Marcelo e a advogada Beatriz se mudam para Lisboa. Enquanto a mulher logo encontra um emprego, o marido não tem tanta sorte e começa a escrever um romance. A obra será sobre ciúme e Beatriz tem a missão de construir uma personagem feminina que alimente a criatividade de Marcelo. O longa Beatriz chega aos cinemas nesta quinta e não é recomendado para menores de 16 anos.

Outra novidade é na Netflix. A plataforma recebe o filme original alemão “Está Tudo Certo”, onde uma mulher tenta superar o trauma de ter sido estuprada pelo cunhado do seu chefe, entretanto, a violência deixa marcas profundas.

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