Dólar opera em forte alta e volta a superar R$ 5

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Na quarta-feira, a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 4,9334, em alta de 0,92%.

O dólar opera em forte alta nesta sexta-feira (12), na volta do feriado e depois de uma quinta-feira (11) turbulenta nos mercados globais, à medida que aumentaram as dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia global e os temores de uma segunda onda de contágio por coronavírus.

Às 10h11, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,0268, em alta de 1,89%. Mais cedo, na abertura, chegou a registrar alta de mais de 3%, e bateu R$ 5,1128. Já o Ibovespa opera em queda de mais de 2% nesta sexta.

Na quarta-feira (10), o dólar fechou a R$ 4,9334, com avanço de 0,92%, acumulando queda de 7,55% na parcial do mês. No ano, a valorização é de 23,03%.

O Banco Central realizará nesta sexta-feira leilão para rolagem de até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters.

Cenário externo e interno

As bolsas da Europa operam em alta nesta sexta, após forte tombo na véspera, com as graves perspectivas econômicas divulgadas pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) e os crescentes casos de coronavírus nos Estados Unidos lembrando os investidores de que os danos econômicos causados pela pandemia estão longe de terminar.

Wall Street registrou o pior pregão em quase três meses, em um mercado preocupado com as incertezas sobre a economia e a saúde nos Estados Unidos, após o BC dos EUA ter projetado que a economia norte-americana deve recuar 6,5% em 2020, enquanto o desemprego deve fechar o ano ainda em 9,3%.

No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio a um cenário de permanente avanço do número de novos casos diários da Covid-19 e de tensões políticas.

“Na política, o presidente Jair Bolsonaro segue formando sua base de apoio com a entrega de cargos e recriou a pasta do Ministério das Comunicações, entregando-a para o deputado do PSD-RJ, Fábio Faria. Com isso o presidente tem cada vez mais apoio do chamado “centrão” no Congresso”, destaca a equipe da Necton.

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