Mensagem falsa, rechaçada pelo banco, diz que 187 mil CPFs foram bloqueados e que essas pessoas ficarão sem o benefício.
Uma mensagem que tem sido bastante compartilhada no WhatsApp com a logomarca da Caixa diz que o banco bloqueou o CPF de 187 mil pessoas, que não poderão receber a segunda parcela do auxílio emergencial – determinado a trabalhadores que perderam renda com a crise do coronavírus –, porque elas se cadastraram para comprar aparelhos eletrônicos 10 dias antes do recebimento da primeira parcela. É #FAKE.
A mensagem falsa diz que a medida foi tomada para que seja ajudado “apenas quem realmente precisa”. A Caixa informa que não emitiu qualquer comunicado referente a uma eventual fiscalização do uso dos recursos. Em nota, diz que “a lei 13.982/2020, regulamentada pelo decreto 10.316/2020, que instituiu o auxílio emergencial do governo federal, não impõe a forma como o beneficiário deverá utilizar os recursos”. Ou seja, quem gastar com a compra de equipamentos eletrônicos não sofrerá nenhuma sanção.
O banco é o responsável pelo pagamento do valor de R$ 600 (ou R$ 1.200) para as famílias de trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos selecionadas. Essa seleção, lembra a Caixa, é realizada pelo Ministério da Cidadania, e isso é feito após análise pelo Dataprev, órgão que verifica as exigências determinadas pela lei. Os pagamentos começaram no dia 9, e são previstas três parcelas.
O último balanço dos pagamentos divulgado pelo banco, às 12h da terça-feira (13), apontava que haviam sido creditados até então R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros – mesmos números informados desde 30 de abril. O cidadão pode consultar as respostas no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, no site auxilio.caixa.gov.br ou na central telefônica exclusiva 111.
