O produto Interno Bruto, o PIB do País, será negativo. Menos 0,48%
A projeção aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País. Um mês atrás, a previsão era de um crescimento de mais de 2%.
Ela, porém, num primeiro momento foi reduzida aos poucos, por conta da pandemia do coronavírus. Na semana passada, os economistas ainda apostavam em uma alta de 1,48. Mas, agora, a projeção despencou.
A paralisação quase que total de alguns setores, como o de turismo, o fechamento de fábricas e do comércio em várias regiões e um possível aumento do desemprego pesam negativamente sobre a economia. A última que vez que o PIB brasileiro encolheu foi na crise de 2015 e 2016.
Na soma dos dois anos, o tombo foi de quase 7%. Depois, em 2017, 18 e 19, a economia do País até cresceu, mas não o suficiente para se recuperar. Na soma dos três anos, o avanço ficou abaixo de 4%.