Empresário preso após acidente com 6 mortos da mesma família na SP-344 é indiciado por três crimes, diz delegado

PUBLICIDADE

 Cinco pessoas morreram carbonizadas e uma foi socorrida, mas não resistiu.

O empresário preso após se envolver em um acidente que deixou seis pessoas de uma família mortas em São João da Boa Vista (SP) no domingo (9) foi indiciado por embriaguez ao volante, homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e porte ilegal de arma, segundo o delegado Guilherme Risso Teodoro.

A Polícia Militar Rodoviária encontrou dentro do carro que Pedro Dutra Neto, de 36 anos dirigia, uma garrafa de vodca e uma pistola na maleta com munições. “Nós verificamos que ele possui o CAC (colecionador de armas, atirador desportivo e caçador) para transporte, mas ele não estava indo ao clube de tiro, então estava em um transporte irregular de arma de fogo”, disse o delegado. O empresário vai passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (10).

O empresário relatou em depoimento que voltava de uma confraternização de São José do Rio Pardo quando aconteceu o acidente em São João da Boa Vista. Segundo o delegado, os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência constataram sinais identificadores de embriaguez. Foi oferecido o teste de etilômetro, mas o empresário recusou. “Devido a esse conjunto identificado pelos policiais rodoviários, constatou-se que realmente ele estava embriagado, inclusive podemos imputar a conduta da embriaguez não só pelo bafômetro. A partir do momento que ele se recusa, e os policiais verificam o conjunto ali, está comprovado, há indícios da embriaguez, onde foi possível indiciar ele por seis vezes no homicídio culposo na direção de veiculo automotor com a qualificadora de embriaguez”, relatou o delegado.

O advogado do empresário, Alisson Garcia Gil, disse que Neto não bebeu e que ficou abalado com o acidente. “Ele contou que a família morava em um sítio próximo à rodovia e teria entrado na pista de uma vez, não deu tempo de desviar e acertou a traseira do veículo. Agora vamos aguardar a audiência de custódia”, disse.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT