Enfermeiros e profissionais de saúde podem entrar em greve em março por definição do piso nacional

Os últimos 3 pacientes que estavam em tratamento da COVID-19 deixam o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha durante o encerramento das atividades do hospital. Os enfermeiros e médicos celebraram as centenas de pacientes que receberam alta após dias de internação, na área externa do Estádio Mané Garrincha. Sérgio Lima/Poder360 15.10.2020
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10 de março é o dia derradeiro para que o governo encontre solução para implementar o piso de enfermeiros e auxiliares de saúde. 

Representantes sindicais da categoria estabeleceram o prazo e prometem entrar em greve nessa data se não houver uma definição sobre o piso.  Antes disso, em 14 de fevereiros, os líderes sindicais devem organizar um ato de alerta em todas as capitais. 

Os enfermeiros ameaçam parar por causa da confusão sobre a criação de um novo piso salarial nacional, que foi sancionado pelo presidente Bolsonaro, mas suspenso pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado. 

A lei, que deveria entrar em vigor, não indicou as bases para custeio do piso, o que provocou reação das entidades patronais, que ameaçam, inclusive, demissões no setor. 

Parte do impasse foi solucionada com a decisão do Congresso, ainda em dezembro, com a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Enfermagem, que direciona recursos para o pagamento dos salários. 

O custeio deve vir pelo superávit de fundos públicos e do Fundo Social.

Vale para entidades filantrópicas e de prestadores de serviços com ao menos 60 POR CENTO de atendimento pelo SUS. 

A luta dos enfermeiros, agora, é pela definição da forma que o dinheiro chegará aos hospitais e outras instituições de saúde, o que não está descrito na PEC. 

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