Engavetamentos de carros deixam 600 mortos e 15 mil feridos em 2019

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Acidentes desse tipo estão cada vez mais frequentes e violentos nas estradas do Brasil. Dirigir colado no carro da frente é uma infração grave.

A Polícia Rodoviária Federal recomenda um cuidado para tentar evitar um tipo de acidente que, em 2019, deixou mais de 15 mil feridos e 600 mortos no Brasil: os engavetamentos de veículos.

O comboio da imprudência toma conta das nossas principais rodovias. O perigo são as batidas na traseira, que estão cada vez mais frequentes e mais violentas nas rodovias federais. Em 2019, em comparação com 2018, o número de feridos nesse tipo de acidente aumentou 2,6% e o de mortos, quase 13%.

No Paraná, os dados são ainda mais preocupantes. De 2018 para 2019, o número de mortos em colisões traseiras no estado subiu 51%. Um engavetamento envolvendo quatro caminhões e um carro, no começo de dezembro, perto de Curitiba, matou cinco pessoas, quatro da mesma família.

“Basta um motorista desatento para provocar uma reação em cadeia, uma colisão traseira que vira um engavetamento. Basicamente excesso de velocidade e falta de distância para o veículo da frente”, disse Fernando Oliveira, da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Dirigir colado no carro da frente é uma infração grave. O Código de Trânsito diz que o motorista tem que manter uma distância de segurança, mas não estabelece uma distância mínima. A Polícia Rodoviária Federal tem uma dica: é a regra dos dois segundos.

Escolha um ponto de referência na beira da rodovia. Pode ser uma placa de sinalização ou uma árvore. Assim que o veículo da frente passar por esse ponto, você começa a contar, de forma bem pausada. Se o seu carro passar pelo ponto depois de dois segundos, a distância é considerada segura.

“Esse tempo é o necessário para o motorista reagir, acionar o pedal do freio e parar com segurança o veículo. É o tempo de reação somado ao tempo de frenagem do veículo.”

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