Equilíbrio fiscal é um dos caminhos para indústria crescer, aponta CNI

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Entidade apresenta agenda para os próximos quatro anos e tem como objetivo o aumento da competitividade e o desenvolvimento da economia.

Os desafios que o Brasil precisa enfrentar para superar a crise, vencer a concorrência global e voltar a crescer de forma sustentada estão no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, feito pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI. O estudo, que também teve a participação de líderes empresariais, é uma agenda para o próximo governo, que vai ser eleito em outubro deste ano.

O documento lista 11 fatores-chave para aumentar a competitividade e promover o crescimento sustentável da economia nos próximos quatro anos. Esta versão do mapa enfatiza alguns temas e estabelece outras prioridades. Um exemplo é a segurança jurídica, que, na avaliação da CNI, passou a ter papel prioritário na agenda do país.

Os temas saúde e segurança pública também foram incluídos como prioridade no fator-chave Eficiência do Estado, Governança e Desburocratização. De acordo com a CNI, o equilíbrio fiscal, a redução da carga tributária e da burocracia e o investimento em educação, pesquisa e inovação são os principais caminhos para a indústria brasileira crescer de forma sustentável nos próximos anos.

As simulações feitas pela Confederação Nacional da Indústria apontam que, com a implementação das ações propostas, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma dos bens e dos serviços produzidos no país, pode crescer 4% ao ano, em média, a partir de 2023.

A CNI defende também a ampliação do crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, para micro e pequenas empresas, exportações e inovações.

Além disso, defende a reforma tributária que simplifica a cobrança e reduz o peso dos impostos na economia. Entre as sugestões, estão a redução do número de tributos sobre a circulação de mercadorias e serviços de oito para dois, desoneração dos investimentos e o fim da tributação em cascata, que é quando um tributo incide sobre todas as etapas da cadeia produtiva, encarecendo o produto final.

Ganharam destaque na nova edição do documento a Indústria 4.0 e a economia digital. Também foram enfatizadas as questões relacionadas ao uso eficiente dos recursos naturais e a conservação do meio ambiente, a política industrial, de inovação e comércio exterior, a educação e a produtividade e inovação dentro das empresas.

Em relação ao meio ambiente, a CNI estipulou como metas o aumento em 10% da produtividade da indústria no uso de energia, o aumento da reciclagem de plásticos, a melhoria na gestão dos recursos hídricos e a ampliação do uso econômico e sustentável da biodiversidade.


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