Segundo a OMS, Brasil lidera estatísticas nas Américas, com 9,3% da população do país atingida pelo transtorno.
A ansiedade tem se tornado cada vez mais comum na vida dos brasileiros. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 18,6 milhões de pessoas enfrentam o problema no Brasil atualmente, ou seja, 9,3% da população. Para Renata Prada, docente da área de saúde e bem-estar do Senac Limeira (SP), o excesso de auto cobrança e o estresse do dia a dia estão entre as causas mais comuns que resultam no transtorno.
“Com a correria cotidiana, há uma reação fisiológica ao estresse e podemos nos sentir ansiosos a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente. Preocupações, tensões ou medos exagerados, seja em relação à saúde, dinheiro, família ou trabalho, são sintomas comuns. Por vezes, também resultam numa sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer”, explica a docente.
Renata comenta ainda que, a partir do momento em que a pessoa sentir que está perdendo o controle de suas emoções, o ideal é procurar um terapeuta profissional, que poderá orientá-la e auxiliá-la a lidar adequadamente com a situação. Tratamentos alternativos, como acupuntura, reike e massoterapia também ajudam a evitar que o problema evolua para crises mais severas, porque proporcionam bem-estar.
“Inicialmente, tire um tempo para você, faça uma atividade física e evite pensamentos repetitivos e negativos. Procure também por Práticas Integrativas Complementares (PICs), tratamentos que utilizam recursos terapêuticos amplamente reconhecidos pelas instituições de saúde e que auxiliam muito no controle desse transtorno. Esses procedimentos, inclusive, promovem a interação entre corpo e mente de maneira eficaz”, ressalta.
Tratamento integrado
Quando a ansiedade passa a ser patológica, ela prejudica o dia a dia, causando transtornos físicos e psicológicos. Por exemplo, quando a pessoa deixa de efetuar uma tarefa rotineira e faltar a compromissos. Formada em administração de empresas e atuando com desenvolvimento pessoal na iniciativa privada, Kátia Moraes presenciou diversos casos com colegas de trabalho.
Para auxiliar os companheiros que enfrentavam essa dificuldade, a administradora resolveu cursar psicologia. Porém, mesmo após se formar, notou que ainda faltava algo para complementar o tratamento.
“A maioria das pessoas com quem eu trabalhava não possuía dificuldades técnicas em suas funções. Eram as questões emocionais e psicológicas que afetavam o desempenho delas”, descreve.
Com o objetivo de se aprofundar no segmento, Kátia ingressou no curso Auriculoterapia do Senac Limeira e conseguiu associar a psicologia com uma técnica terapêutica natural, sem o uso de medicamentos. Essa primeira formação a estimulou a cursar outras capacitações na unidade, como Acupuntura, Reflexologia Podal, Cromoterapia, Aromaterapia, Chi Kung, Pedras Quentes e Pindas e Massagem indiana Abhyanga.
Baseadas na medicina chinesa tradicional, as práticas atuam na chamada força vital QI (energia) e visam reestabelecer a saúde. “Hoje, por exemplo, aplico muitas sessões de acupuntura, que ajudam no tratamento complementar de ansiedade ou similares, promovendo a integração que corpo e mente necessitam. Com isso, consegui melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos meus pacientes e companheiros de trabalho”, comemora Kátia.
Cursos na área
Para quem deseja conhecer as Práticas Integrativas Complementares e maneiras de aplicá-las, as unidades do Senac em Limeira e Rio Claro oferecem opções de cursos na área de saúde e bem-estar. “Esse é um segmento que está em expansão e, atualmente, há mais de 9 mil estabelecimentos de saúde que disponibilizam as PICs para a população brasileira”, pontua Felipe Vianna, gerente do Senac Rio Claro.
Mais informações e inscrições nos cursos estão disponíveis no Portal Senac: https://www.sp.senac.br.
Serviço:
Senac Limeira
Endereço: Rua Quadros Sobrinho, 1 – Centro – Limeira/SP
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/limeira
Senac Rio Claro
Endereço: Avenida Dois, 720 – Centro – Rio Claro/SP
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/rioclaro
Setembro/2019
