Espera pelo 5G pode estar atrasando o mundo da tecnologia

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A ansiedade é grande – tanto pelo lado dos consumidores quanto da própria indústria.

O 5G promete ser a maior revolução tecnológica das telecomunicações dessa geração. Há mais de três anos, demonstrações do que a quinta geração de banda larga móvel vai possibilitar são apresentadas ao público em grandes eventos como a CES, em Las Vegas, o Mobile World Congress, em Barcelona, e até anúncios pontuais de muitas empresas de tecnologia. O assunto está sempre em pauta. O problema é que os exemplos continuam os mesmos! Aí, a impressão que fica quando voltamos a falar de Internet das Coisas, veículos autônomos, cidades inteligentes, robôs controlados à distância e uma série de outras coisas “do futuro” é que o mundo da tecnologia está em “modo de espera”, aguardando o 5G se tornar realidade para que possam acontecer de verdade.

Ainda que poucas novidades surjam aos olhos do usuário final, existe muita coisa acontecendo nos bastidores. Este ano, a tecnologia atingiu uma nova fase; agora, de testes pré-comerciais. Nos Estados Unidos, duas grandes operadoras já anunciaram suas intenções de lançar as primeiras redes comerciais de 5G até o final de 2018. Ainda mais animador é que, no último dia 21 de dezembro, no finalzinho do ano passado, foram aprovadas as primeiras especificações oficiais para o padrão 5G.

Com a existência de um padrão definido já é possível, por exemplo, que fabricantes de dispositivos móveis e chipsets possam começar o desenvolvimento de equipamentos 5G de forma efetiva e massiva. Outra vantagem apresentada é que as especificações aprovadas poderão ser apoiadas nas redes existentes do 4G LTE, o que vai facilitar bastante essa transição.

Definitivamente, o 5G vai ser um grande habilitador de diversas tecnologias hoje ainda incipientes, mas promissoras. Muita coisa que já começou a engatinhar, como a própria Internet das Coisas, as Cidades Inteligentes e até a Indústria 4.0 vão ter seus processos bastante acelerados a partir do 5G. Mais do que isso, a “virada de chave” para a nova geração de banda larga móvel vai se traduzir não só em uma rede mais estável e mais rápida, mas também na habilitação de novos modelos de negócios.

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