O local está abandonado e praticamente em ruínas
Neste feriado de 15 de novembro, nossa reportagem aproveitou para fazer uma visita à velha estação de Elihu Root. O local está abandonado e praticamente em ruínas, os trens de passageiros cessaram suas viagens em 1977 e em 1998 os trilhos foram retirados, restando assim, apenas o complexo composto pelo prédio da estação, algumas casas de turma e um grande armazém às margens da rodovia.
Andamos por lá, entramos no armazém, na estação, vimos os dísticos ainda marcantes, porém sem legibilidade, exploramos cada detalhe do local e disponibilizamos tudo nas fotos e mini-filme, na intenção de transmitir com o máximo de fidelidade os sentimentos que tivemos naquele lugar.
O prédio está em pé, possui a plataforma ainda coberta parcialmente, os guichês de venda de bilhetes, os espaços das placas de quilometragem e altitude vazios, o telhado bastante comprometido, enfim, é de dar dó uma construção daquela, com a carga histórica que tem, amargurar um fim deste.
Um projeto da Prefeitura que prevê a recuperação do primeiro galpão, com proposta de disponibilização de um trem sobre rodas para passeio da zona urbana até a estação rural, aproveitando parte do traçado da antiga linha férrea. Com proposta de instalação, no local, de um restaurante e um espaço cultural com resgate da memória ferroviária de Araras (SP), encheu os corações dos arerenses de esperança no anúncio feito ano passado, mas até agora nada.
De acordo o secretário municipal de desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, Edson Luzetti. Está sendo feito estudos e elaboração de um projeto para fomentar o turismo urbano e rural em Araras (SP). Neste caso específico da Estação de Elihu Root, é preciso em primeiro lugar a doação da área para o município através de autorização da SPU (Secretaria de Patrimônio da União). A partir disto, é feita licitação para concessão do espaço público para iniciativa privada.
Enquanto isso não acontece, apesar do empenho de Luzetti, o que nos resta e registrar as visitas para um dia mostrar para nossos filhos, netos e bisnetos a “Velha Estação de Elihu Root”.
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