Estudantes criam aplicativo que motiva a doação de sangue

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O objetivo do app é conectar doadores e bancos de sangue, facilitando a triagem.

Motivados por dúvidas frequentes relacionadas à doação de sangue, estudantes da Etec Philadelpho Gouvêa Netto, localizada em São José do Rio Preto (SP), desenvolveram um aplicativo que conecta pessoas interessadas em doar e bancos de sangue.

A plataforma Doe-se tem como uma de suas propostas enviar alertas para os usuários quando o estoque do tipo sanguíneo deles estiver baixo ou quando já tiver passado o tempo de espera necessário para realizar uma nova doação de sangue.

A iniciativa foi vencedora do Prêmio Startup in School 2018, promovido pela consultoria Ideias do Futuro junto ao Google e ao Centro Paula Souza. O prêmio oferecia uma mentoria para o desenvolvimento da plataforma.

O grupo contou com o apoio do Hemocentro do Hospital Base, uma instituição ligada à Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), da Beneficência Portuguesa e do Hospital de Amor (antigo Hospital do Câncer de Barretos), para conseguir estruturar o projeto do aplicativo.

Através das pesquisas de campo, os estudantes responsáveis pelo projeto notaram que as campanhas conseguiriam ser mais efetivas se o público fosse convencido com regularidade a doar sangue.

O fato de poucos doadores retornarem com regularidade tem como consequências os problemas de manutenção dos estoques de sangue e a necessidade de um novo ciclo de trabalhos para conquistar voluntários.

Pela recomendação da Fundação Pró-Sangue, homens podem realizar até quatro doações por ano, em intervalos de três meses; e mulheres podem doar até três vezes por ano, com intervalos de quatro meses entre cada doação.

No Doe-se, os usuários podem preencher um formulário de triagem, evitando uma ida desnecessária a um posto de doação caso não atendam a todos os requisitos para doar naquele dia. É possível agendar a própria doação pelo aplicativo.

Além disso, o programa oferece textos informativos para tirar dúvidas sobre a doação de sangue e acabar com mitos relacionados à prática. Por enquanto, apenas a versão do site está em pleno funcionamento. A versão para aplicativo deve sair ainda este ano.

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