Exame de DNA vai apontar se ossada encontrada é de jovem desaparecida

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Polícia investiga se ossos e roupas encontrados por trabalhadores rurais em canavial de Santa Rita do Passa Quatro (SP) são de Julia Cassange de Oliveira, que sumiu em dezembro de 2018.

Por G1 São Carlos e Araraquara

Um exame de DNA vai apontar se a ossada encontrada no dia 11 de setembro em um canavial, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), é de Julia Cassange de Oliveira, desaparecida em Porto Ferreira em dezembro de 2018.

De acordo com a Polícia Civil, os pais biológicos da jovem de 16 anos foram chamados para fazer exames na quarta-feira (18). Os materiais serão enviados para São Paulo até sexta-feira (20), onde serão analisados. O resultado deve sair em até 30 dias.

A ossada foi encontrada por trabalhadores rurais em um canavial às margens da Vicinal José Colussi Filho, também conhecida como Estrada do Brejão, próximo ao Distrito de Santa Cruz da Estrela.

No local, além da ossada humana, foram encontrados um piercing e fragmentos de roupas femininas. O Instituto de Criminalística de São Carlos foi chamado para fazer a perícia do local e os materiais foram enviados para identificação no IML.

Pais biológicos de Julia foram chamados para fazer o exame de DNA na tarde de quarta-feira — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Suspeita

A Polícia Civil suspeita que a ossada possa ser de Julia. A jovem morava com a avó materna no Jardim Anésia I, em Porto Ferreira, desde que sua mãe se internou para um tratamento de vício em drogas. está desaparecida desde 23 de dezembro de 2018.

A tia da jovem, a dona de casa Maria Cristina de Oliveira, disse que a sobrinha tinha se desentendido com uma mulher de 34 anos por conta de um namorado, mas como eram amigas teriam saído juntas para ir ao Centro no dia do desaparecimento.

Segundo a tia, a mulher voltou sozinha com um ferimento no rosto e perguntando sobre a menina, dizendo que tinha dado dinheiro para ela voltar para casa. Desde então, a família não viu mais a Júlia e passou a procurar por notícias nas redes sociais.

Polícia Civil pediu exame de DNA para apontar se ossada é de jovem desaparecida em Porto Ferreira — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Caso Julia

Para o delegado Eduardo Palmeira Campos, responsável pelo caso, a mulher mudou a versão e contou que as duas tinham sido agredidas por um homem durante um programa sexual na casa dele, no bairro Cuca Fresca, perto de uma cachoeira.

Ele teria dado três golpes de facão na cabeça de Julia, após um desentendimento, e ela conseguiu fugir.

A Polícia Civil abriu inquérito, ouviu familiares e os dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento, que negaram qualquer participação no crime.

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