Falso veterinário é preso após aplicar injeções em cachorro; suspeito cobrou R$ 780 por atendimento

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Suspeito deixava casa com maleta de medicamentos quando foi visto por policiais civis, que desconfiaram e decidiram fazer a abordagem.

A Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) flagrou um aposentado de 46 anos se passando por veterinário na tarde de quinta-feira (12). O suspeito saía de uma casa no Jardim Universo, onde medicou um cachorro, quando levantou suspeitas de policiais civis. Segundo a polícia, o homem cobrou R$ 780 pelo atendimento.

De acordo com o termo circunstanciado registrado no 1º Distrito Policial, os policiais civis contaram que o falso veterinário estava com uma maleta onde estava escrito “medicamento” e com uma caixa de isopor usada para o transporte de medicamentos.

Os policiais relataram que o aposentado expressou preocupação ao ver a viatura e, por isso, decidiram fazer a abordagem.

O homem se identificou e, segundo a polícia, disse que era veterinário, mas afirmou que não cursou a graduação exigida para a formação profissional.

Ele teria relatado ainda que administrou duas injeções em um cachorro da raça pinscher que estava com vômito e diarreia.

No documento consta ainda que o suspeito cobrou do dono do animal, um estudante de 21 anos, R$ 780 e tinha recebido R$ 100 de entrada. O restante seria pago no dia seguinte.

Ao ser questionado sobre qual enfermidade o cão sofria, ele disse que acreditava ser uma virose.

Ainda de acordo com a polícia, o falso veterinário afirmou que comprou os medicamentos em casas de ração sem dificuldades.

Ao ser questionado pelos policiais sobre as tesouras, pinça e estilete que carregava, o falso veterinário negou que fizesse qualquer tipo de procedimento cirúrgico, mas não soube explicar por que levava os instrumentos.

Já o estudante informou para a polícia que soube do profissional por indicação de outra pessoas que afirmaram que ele tinha um preço bom. O rapaz contou também que ligou para o suposto veterinário, que foi até a casa dele e aplicou duas injeções no cachorro, dizendo que era apenas uma virose.

De acordo com a polícia, foi registrado um termo circunstanciado porque a conduta do aposentado se enquadra como exercício ilegal de profissão.

Os instrumentos e medicamentos foram apreendidos. Já o dinheiro foi devolvido ao proprietário do animal.

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