A lista inclui até os mais baratos, como anticoncepcionais.
Secretários de saúde de diversas cidades brasileiras denunciam a falta de medicamentos no Sistema Único de Saúde.
Levantamento do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde aponta a situação em quatro mil cidades, muitas delas sem remédios há quatro meses.
Segundo Mauro Junqueira, presidente do Conselho, a lista de medicamentos em falta é extensa e castiga as cidades de norte a sul do país.
Não são distribuídos, por exemplo, remédios para hepatite C, os de uso contínuo, para pacientes transplantados e que sofrem de Alzheimer. A lista inclui até os mais baratos, como anticoncepcionais.
A associação dos secretários estaduais faz coro e engrossa o rol de reclamações. Segundo o presidente do Conselho Nacional, Leonardo Vilela, é a pior crise de abastecimento no setor.
Em nota, o Ministério da Saúde contestou as denúncias e afirmou estar em dia com os repasses para a compra e ressarcimento dos gastos dos Estados e municípios.
Declarou, ainda, que o cronograma de distribuição de remédios está regular, conforme reportagem do Estadão.
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