FARMÁCIA POPULAR: Ministério estabelece margem de 40% de lucro para credenciadas

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Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir a diferença de custo

O Ministério da Saúde negocia com a indústria farmacêutica e o setor de drogarias para ampliar o acesso da população aos medicamentos do Programa Farmácia Popular. O governo observou que, em média, os valores pagos pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir a diferença de custo.

“Hoje, há uma tabela de alguns anos atrás que não foi atualizada. Portanto, medicamentos encareceram, outros reduziram muito de preço, e a tabela está desatualizada. Para equalizarmos isso, evitarmos que medicamentos de maior margem sejam ofertados em mais quantidade, nós queremos que a população receba aqueles medicamentos que estão definidos nas receitas. Isso vai acontecer com a equalização. Não importa o medicamento que a farmácia entregue. A margem que ela tem de resultado será de 40% já quitados o custo do medicamento na distribuidora e os impostos envolvidos”.

Em uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, foi observado que os descontos estavam sendo realizados para os clientes individuais, porém, não para o Ministério da Saúde. Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai 10 milhões de consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais. Quando os valores forem adequados, a estimativa de economia é de 750 milhões de reais. E esses recursos serão utilizados para ampliar o acesso a medicamentos e a serviços da rede pública.

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