Ele seria responsável pelo controle e distribuição de entorpecentes a outros traficantes para chefe do tráfico.
Um dos foragidos da Operação Sheik foi localizado (vídeo abaixo) em um sítio, em Monte Mor (SP) pelos policiais civis da UIP – Unidade de Inteligência Policial, do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).
Ele seria responsável pelo controle e distribuição de entorpecentes a outros traficantes para chefe do tráfico em Capivari (SP). A ação contou com o apoio dos policiais civis da DIG/DISE – Delegacia de Investigações Gerais e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes.
A operação foi deflagrada na semana passada pelo GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Estado de São Paulo e a Polícia Civil.
De acordo com os investigadores, o suspeito residia no bairro São João Batista, em Capivari, na mesma região onde outros 20 acusados foram presos na operação. Ele teve o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça devido à acusação de envolvimento com o tráfico de drogas.
A operação foi voltada ao combate a uma extensa organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros delitos, com atuação predominante em Capivari. Um homem que seria o responsável pelo “abastecimento” dos pontos de venda de drogas do grupo foi preso em Hortolândia na terça-feira (10/09). Durante a ação, foram cumpridos 68 mandados de busca e apreensão e 29 de prisão preventiva. As identidades dos investigados não foram reveladas.
De acordo com o MP, “Sheik” é uma referência à forma como é conhecido um dos chefes da organização criminosa, tido como o maior traficante de Capivari e que atuava com ramificações nos municípios de Rafard, Rio das Pedras, Americana, Santa Barbara d’Oeste e Hortolândia, no interior de São Paulo.
O diretor do Deinter-9, delegado Kléber Torquato Altale disse que 150 policiais civis foram divididos em 45 equipes para a operação, com apoio da equipe do helicóptero Pelicano da Polícia Civil de São Paulo. “Foi um trabalho conjunto com o GAECO que resultou em prisões importantes relacionadas ao tráfico de drogas. Do total de 29 alvos, sete já estavam presos por outros crimes, e dois estão foragidos”, comentou o diretor.