Funcionários da MRV voltam ao trabalho depois de reunião em Araras, SP

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Eles conseguiram o pagamento retroativo de três meses do dissídio.

Na manhã desta quarta-feira (02), funcionários da construtora MRV, estiveram na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Araras (SP), onde conseguiram através de um acordo o pagamento retroativo de três meses do dissídio até o dia 10/10/2019, porém a questão do vale alimentação que seria uma diferença desde maio de 2018, o próprio sindicato vai acionar a empresa judicialmente. LEIA ABAIXO A ATA DA REUNIÃO:

Por conta dessa reunião, todos os cerca de 80 funcionários que estavam parados desde o início da semana, resolveram voltar ao trabalho logo após o almoço nesta quarta-feira. Eles estiveram acompanhados de advogados da Benetti e Jesus Advocacia e Consultoria Jurídica. ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO: 

Sobre a paralisação

Mais de de 80 funcionários da construtora MRV em sua unidade de Araras (SP) cruzaram os braços nesta terça-feira (01), por conta do atraso na liberação do dissídio. Nossa reportagem procurou a assessoria da MRV, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Indignado com a situação, Nathan Wesley – um dos trabalhadores da construtora, gravou um vídeo registrando a situação. ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO:

O termo dissídio é uma contração do seu original em latim, dissidium, que significa “desacordo”. Logo, a palavra é comumente usada para se referir ao reajuste salarial, que ocorre, anualmente, entre os funcionários de uma categoria e as empresas empregadoras.

A questão, normalmente, é solucionada por meio de Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), entre sindicatos e empresas. O acordo firmado define qual será o aumento salarial até a próxima data-base, prazo para ser estipulado uma nova negociação. Ademais, ao reajuste salarial, também podem ser determinadas atualizações sobre benefícios e demais aspectos que contemplem a classe de profissionais.

Geralmente, não é preciso mais do que um acordo entre as partes para determinar o dissídio salarial. No entanto, às vezes, é necessária a intervenção da Justiça do Trabalho para realizar o diálogo entre sindicatos e empregadores. Em última instância, a porcentagem do aumento pode ser definida pelo juiz.

Para que esse procedimento ocorra tranquilamente, é fundamental que os empregadores ajam com honestidade e clareza nessa questão. Assim, além de evitar problemas trabalhistas, a empresa demonstra que compreende a situação dos seus funcionários e valoriza o papel de cada trabalhador na empresa.

Além disso, hoje, existem tecnologias que facilitam muito a vida dos gestores no pagamento do dissídio e outras burocracias trabalhistas. Muitas, inclusive, funcionam pelo celular. 

MRV aparece em mais de 50 mil ações na Justiça de São Paulo

O nome da empreiteira MRV, especializada em moradias populares, aparece em mais de 50 mil processos que tramitam na Justiça de São Paulo.

Um levantamento, feito no banco de dados dos tribunais paulistas, indica que a MRV é alvo de mais 10 mil ações que envolvem danos materiais, práticas abusivas e falhas de construção.

Quanto aos danos materiais, a construtora enfrenta pelo menos 6.000 processos. São clientes que entraram na Justiça contra a MRV porque se sentiram lesados quando receberam as chaves dos imóveis.

A empreiteira é alvo de outros 3.300 casos ligados à reparação por supostas práticas abusivas da construtora.
 

Outros 1.250 compradores de imóveis da MRV acionaram a Justiça paulista porque identificaram supostos vícios de construção. Na prática, são falhas de construção que tornam o imóvel impróprio para o uso ou que desvalorizam o seu valor de mercado.

Fonte: https://noticias.r7.com/brasil/mrv-aparece-em-mais-de-50-mil-acoes-na-justica-de-sao-paulo-20092019

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