GAEGO cumpre mandados contra policiais suspeitos de envolvimento em jogos de azar no interior de SP

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Nove pessoas foram presas em Americana e Santa Bárbara d’Oeste, entre elas policiais civis e militares; Operação Bellagio ocorre após investigação da Corregedoria das polícias e do GAECO.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Piracicaba (SP) e as Corregedorias das polícias Civil e Militar deflagram a Operação Bellagio na manhã desta segunda-feira (4). A ação cumpre mandados de busca e apreensão, e de prisão contra suspeitos de envolvimento com jogos de azar, entre eles policiais.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), as equipes cumprem 20 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão. Pelo menos nove pessoas foram presas, que foram localizadas em Americana (SP) e Santa Bárbara d’Oeste (SP), e entre elas estão três policiais militares e dois policiais civis.

Durante a ação, também foram apreendidos cerca de R$ 200 mil na casa de um dos suspeitos, de acordo com o GAECO. Além dos policiais, os outros mandados de prisão são contra os donos e funcionários de um bingo. Uma pessoas continuava foragida até a publicação desta reportagem.

A operação Bellagio foi deflagrada após investigação iniciada pela Corregedoria da Polícia Militar para apurar o envolvimento de policiais em atividades ilícitas relacionadas a jogos de azar e que, segundo apurado, receberiam vantagem indevida valendo-se da função pública.

“Os policiais militares atuavam de modo organizado na segurança do local de exploração do jogo de azar”, diz a nota do GAECO.

Ainda de acordo com o MP-SP, durante a investigação, foram descobertos indícios da participação de outras pessoas na organização criminosa, e então, as provas foram encaminhadas para o Ministério Público. O GAECO, então, apurou que policiais civis também estariam envolvidos no esquema, que foram identificados com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil.

Os mandados são de prisão preventiva e os detidos estão sendo encaminhados para delegacias da região. Segundo a polícia, participaram da operação 10 promotores de Justiça, cerca de 170 policiais militares, dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil e quatro policiais civis.

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