Governador de SP diz que vai negociar prazo de concessão após isenção da cobrança por eixo suspenso

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Perda mensal das concessionárias deve ser de R$ 60 milhões, diz o governador. Márcio França esteve em Assis para assinar convênios da Secretaria de Planejamento e falou sobre os reflexos da greve dos caminhoneiros.

O governador de São Paulo Márcio França (PSB) afirmou que a suspensão da cobrança por eixo suspenso nos pedágios vai causar um prejuízo de R$ 60 milhões por mês para as concessionárias que administram as rodovias paulistas.

A medida já está em vigor nas rodovias do estado desde quinta-feira (31). França esteve em Assis nesta sexta-feira (1º) para a assinatura de convênios da Secretaria de Planejamento e falou sobre os reflexos da paralisação dos caminhoneiros.

A isenção da cobrança era uma das reivindicações dos caminhoneiros que ficaram por 11 dias em greve. Além da suspensão da cobrança, o presidente Michel Temer também anunciou a redução de R$ 0,46 por litro do óleo diesel.

Governador falou sobre a greve dos caminhoneiros durante visita em Assis (Foto: TV TEM / Reprodução )

Governador falou sobre a greve dos caminhoneiros durante visita em Assis (Foto: TV TEM / Reprodução )

Segundo o governador, a possibilidade de aumentar a concessão das rodovias é uma possibilidade para compensar a perda das empresas. “A concessão é de 20 anos e passaria para 20 anos e três meses, seis meses. É o que estamos negociando e acho que vamos conseguir. Ou seja, agregar valor em tempo e não dinheiro.”

Márcio França falou também sobre a negociação para liberar o porto de Santos,último ponto de bloqueio no estado. O local foi deixado pelos caminhoneiros na noite de quinta-feira (31) após uma audiência entre as lideranças do movimento e o governador, que tinha ido no dia anterior até o acesso ao porto conversar com o grupo.

Entre os pontos acordados entre França e os representantes da categoria, está o parcelamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e a garantia de ao menos 10 pontos de parada para os caminhoneiros nas rodovias, nos quais eles teriam a disponibilidade de diesel entre 10% e 15% mais barato.

Além disso, o governador falou sobre a possibilidade de substituição tributária para os caminhoneiros autônomos.

“[A possibilidade] É o caminhoneiro que compra o diesel se credenciar no posto como uma espécie de poupança. Depois, quando ele for comprar algum produto em São Paulo, como pneu, bateria ou um caminhão novo, possa abater o crédito. É uma poupança forçada, mas tão eficiente como abater o imposto”, explica.


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