Meta da iniciativa é reduzir ao menos 30% da conta de energia nos prédios utilizados pelo Estado em três anos.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA) iniciou neste mês o Programa Integrado de Gestão Energética. O objetivo é reduzir, em três anos, os valores atuais das contas de energia de R$ 600 milhões anuais para R$ 420 milhões. A medida significa uma redução média de 30% no custeio com eletricidade.
Atualmente, cerca de 30 mil imóveis são utilizados pelo Estado. “Entre outras ações, serão revisados os contratos com as distribuidoras de energia, realizada a análise de migração para o mercado livre, uso da geração distribuída com gás para aquecimento e refrigeração. As primeiras Secretarias que serão beneficiadas com o Programa serão as de Segurança, Saúde e Educação”, explica o secretário da SIMA, Marcos Penido.
O plano comtempla a geração de energia com fontes alternativas, como a fotovoltaica, a biomassa, de resíduos sólidos, além do gás, biogás e biometano. Fará parte, também, a implantação de campanhas de conscientização, análises, criação de procedimentos e padronização da otimização e dos resultados do programa.
“A expectativa é de que, com a economia, sobre mais recursos para as pastas investirem em serviços nas áreas de atuação, beneficiando assim toda a população”, afirma o subsecretário de Infraestrutura, Glaucio Atorre Penna.
Parceria
Será considerada ainda a possibilidade de autogeração local ou geração distribuída, em parceria com a iniciativa privada, contemplando diversos modelos técnicos e econômico-financeiros, a fim de desonerar os cofres públicos. O investimento na ação é de R$28 milhões com duração de 30 meses.
“O volume e diversidade de consumidores do estado permitem ganhos de escala nestas iniciativas, considerando particularidades e demandas regionais, avanços tecnológicos e oportunidades disponíveis no mercado de energia”, comenta o representante do consórcio responsável pela execução do trabalho, Ricardo Jabbour.