Sindicato de Fornecedores de Gás diz que não houve qualquer alteração nos custos que pudesse justificar elevação dos preços cobrados.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), orientou a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) a atuar pela garantia da venda do botijão de gás pelo valor de até R$ 70 durante o período de pandemia do coronavírus.
“O preço do botijão de gás, no limite, é de R$ 70. Não é nem R$ 71, nem R$ 72, nem R$ 80. Em uma situação como a que estamos vivendo, R$ 10 fazem muita falta. O Procon-SP está autorizado a agir, de acordo com a lei, para proteger o interesse público, especialmente da população de baixa renda”, disse Doria.
O Procon-SP e o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) vão atuar conjuntamente para identificar a prática de preços abusivos de botijões de gás, e já flagraram botijões ao preço de R$ 130. De acordo com o Sindicato de Fornecedores de Gás, não houve qualquer alteração nos custos que pudesse justificar a elevação dos preços cobrados aos consumidores.
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“Não há risco de desabastecimento de botijões de gás. Não há nenhuma justificativa para que as pessoas se aglomerem nos pontos de venda e paguem mais caro”, disse Fernando Capez, diretor do Procon-SP.
Os fornecedores que forem flagrados realizando vendas a preços abusivos serão multados e conduzidos às delegacias de polícia para que respondam por crime contra a economia popular. Desde o início da quarentena, o Procon-SP registrou mais de 120 denúncias contra preços abusivos do botijão de gás.