Governo do Estado autoriza assinatura de convênios para a construção de 158 moradias em seis municípios de SP

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Empreendimentos serão construídos nos municípios de Bastos, Duartina, Garça, Guaratinguetá, Santa Bárbara d’Oeste e Tietê.

O Governador João Doria participou na sexta-feira (11) de cerimônia virtual para assinatura de convênios que autorizam a construção de 158 unidades habitacionais, em seis municípios, para idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social. Os imóveis serão implantados pelo Programa Vida Longa, uma parceria das Secretarias de Estado da Habitação e de Desenvolvimento Social, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e prefeituras.

“O investimento total para os seis municípios é de mais de R$ 20 milhões para a construção de unidades completas, um fato novo dentro dessa iniciativa em respeito aos idosos com vínculos fragilizados e em situação de risco social e que não têm acesso a uma moradia digna”, afirmou Doria.

Lançado em outubro de 2019, o Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Já são cinco empreendimentos em construção e agora outros seis municípios serão atendidos: Bastos (20 casas), Duartina (28), Garça (26), Guaratinguetá (28), Santa Bárbara d’Oeste (28) e Tietê (28).

“A parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social nos ajudou a conceber todo esse projeto, identificar melhor como fazer cada construção. É um programa muito importante, de alto impacto social, entendendo a mudança demográfica de todo planeta com avanço da população mais idosa”, destacou Flavio Amary, Secretário de Estado da Habitação.

Acessibilidade e conforto

Os imóveis do programa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Com até 28 unidades, os conjuntos habitacionais terão imóveis de 28 m² de área privativa, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.

Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.

O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

“É um programa totalmente inovador, são vilas que permitem total independência, autonomia e inclusão produtiva para os idosos em situação de vulnerabilidade social”, completou Célia Parnes, Secretária de Desenvolvimento Social do Estado.

Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público-alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.

Programa Vida Longa

O Programa Vida Longa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.

Atualmente, o Vida Longa tem em construção 122 moradias nas cidades de Barretos, Bauru, Bragança Paulista, São José do Rio Pardo e São Roque, com investimento de R$ 14,4 milhões.

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