O ‘Vacinax’ foi criado pelo Ludo Educativo, em São Carlos (SP), após a baixa adesão da população na campanha de vacinação contra pólio e sarampo.
Para destacar a importância da vacinação e desmistificar notícias falsas, um grupo de desenvolvimento de jogos educacionais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou um jogo – o vacinax – para mostar como funciona a vacina dentro do organismo.
A campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo do Ministério da Saúde tem como meta vacinar 95% das crianças de 1 a 5 anos. Por conta da baixa adesão, porém, tem sido prorrogada para que o objetivo seja atingido. Na região, Araraquara (SP) ainda não atingiu a meta.
Jogo educativo
No vacinax , o papel do jogador é o de controlar um linfócito T (célula que age na defesa do nosso organismo), que se locomove no corpo humano (como um labirinto) identificando e destruindo células infectadas. Conforme o jogo progride, o corpo em que o jogador está é vacinado e a vitória é alcançada quando ascélulas infectadas são destruídas.
Segundo o coordenador do projeto e professor da UFSCar, Elson Longo, o objetivo é incentivar e informar a importância da vacina para as pessoas.
Predisposição maior para vacinação
O vacinax está disponibilizado gratuitamente para computador e celular. A jogabilidade busca representar como a medicação age no corpo. De acordo com Longo, ao fim do jogo, o jogador tem uma predisposição maior para ser vacinado.
O projeto de extensão da UFSCar Ludo decidiu criar o vacinax após a baixa adesão a vacinação. O jogo foi lançado em agosto. Uma pesquisa mostrou que 65% das pessoas que jogam têm idade abaixo de 15 anos.
Jogos educativos
Esse é um projeto de extensão do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da UFSCar, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O projeto foi criado em 2014 e o site já teve 8 milhões de acessos.
Composto por cerca de 30 pessoas, a equipe é formada por professores, estudantes e especialistas da UFSCar, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
*Sob supervisão de Fabiana Assis do G1 São Carlos e Araraquara.
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