Também às 10h, está marcada uma manifestação de um grupo de comerciantes na Praça Barão.
Na manhã desta segunda-feira (28), nem o friozinho segurou um grupo de moradores de Araras (SP) que fez um protesto na entrada da cidade. Foi uma manifestação pacífica em apoio ao movimento iniciado pelos caminhoneiros e que entrou em seu 8º dia hoje.
Também às 10h, está marcada uma manifestação de um grupo de comerciantes na Praça Barão, também em apoio ao caminhoneiros.
O que pedem os caminhoneiros?
Após sucessivos reajustes no preço dos combustíveis, os caminhoneiros passaram a reivindicar o fim definitivo da cobrança do imposto PIS/Cofins sobre o insumo, além do eliminação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel.
Os caminhoneiros pedem também mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras, o que já foi descartado pelo presidente da estatal Pedro Parente.
A nova política de reajustes, adotada pela Petrobras em julho do ano passado, determina que os valores dos combustíveis sofram alterações diárias que acompanhem a cotação internacional do petróleo e a variação do câmbio.
Como o dólar e o preço do óleo em trajetórias ascendentes, segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A atual política de preços da Petrobras é aplaudida por investidores por acompanhar o padrão adotado em alguns países. Alterá-la agora seria interpretado como intervenção do governo na estatal.
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