Guarda Civil Municipal faz palestra sobre uso prejudicial de narguilé e cigarros

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A ação foi realizada na Escola “Ettore Zuntini” em Araras (SP).

Sob olhares atentos, nesta quarta-feira (02), o Inspetor Anderson da Guarda Civil Municipal de Araras (SP). Palestrou na Escola “Ettore Zuntini” Centro Atendimento Educacional Especializado, sobre uso prejudicial de narguilé e cigarros.

Narguilé ou cigarro: qual o pior para a saúde?

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o consumo de narguilé já atinge ao menos 212 000 brasileiros acima de 18 anos. Foi lançada uma campanha para desestimular o uso do produto, com o mote de que parece “inofensivo”, mas acaba sendo bastante prejudicial.

Mas qual é pior? Narguilé ou cigarro? A cardiologista Jaqueline Ribeiro Scholz Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, responde:

“São duas formas diferentes de tabaco, mas ambas viciam e fazem mal à saúde. A diferença básica é que o narguilé não tem filtro, então possui uma quantia enorme de monóxido de carbono – de dez a trinta vezes maior do que o cigarro comum, em geral. Como não é prático carregar a parafernália por aí, o narguilé acaba funcionando como uma porta de entrada para o vício em cigarro. Além disso, há o risco de contaminação por bactérias, como a tuberculose, mesmo que as biqueiras não sejam compartilhadas.”

De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), a estimativa é que uma sessão de narguilé, com duração de até 80 minutos, possa corresponder à fumaça de 100 cigarros.


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