Cientistas da Universidade de Harvard e do MIT já trabalham há seis anos em um modelo de máscara capaz de detectar vírus de doenças altamente infecciosas. No momento, objetivo é que máscara possa detectar o novo coronavírus.
Cientistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), ambas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma máscara facial que brilha ao detectar a Covid-19.
A máscara vem sendo desenvolvida há seis anos, com o objetivo de detectar vírus de doenças altamente infecciosas, como a zika e o ebola. Agora a ideia é adaptar a tecnologia para identificar o novo coronavírus.
O brilho fluorescente aparece quando uma pessoa infectada respira, tosse ou espirra e as gotículas ficam na máscara. No entanto, o brilho ainda não é visível a olho nu, portanto para ver o resultado o laboratório precisa utilizar o fluorímetro, aparelho que mede a luminância.
Para o sensor da máscara ser ativado são necessárias umidade, como saliva e muco, e a sequência genética do vírus na memória. O material pode detectar diferentes mutações dos vírus de uma ou três horas.
Os pesquisadores estão desenvolvendo o material com o objetivo de reforçar a segurança em espaços públicos, identificar os pacientes que são assintomáticos e também fazer o diagnóstico rápido para evitar a disseminação do vírus.
Agora, os cientistas estão querendo embutir sensores nas máscaras faciais e também criar um módulo avulso, que poderia ser inserido em qualquer máscara hospitalar.
Fontes: Hypeness e Extra Globo