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Vinicius ainda retornou ao local do crime para pegar todo dinheiro de Evelyne e as chaves do carro; entenda o caso.
A radialista Evelyne, de 38 anos, foi morta pelo companheiro, Vinicius Fernades, de 35 anos. O criminoso já tinha histórico de violência doméstica contra a ex-mulher. O homem confessou o crime e foi solto no dia seguinte. A Justiça expediu mandado de prisão, mas o assassino não foi encontrado.
O casal morava no apartamento onde o crime aconteceu na cidade de Samambaia Sul (DF). Eles se relacionavam há três anos, mas estavam brigando muito. O homem passou dias fora de casa e quando retornou ao apartamento exigiu que Evelyne liberasse a entrada dele.
A família achou estranho quando Evelyne não respondia as mensagens e ligações da mãe, o criminoso também não atendia ao telefone. A briga aconteceu na sala do apartamento onde o casal morava e logo após cometer o crime Vinicius arrastou o corpo da mulher até o quarto.
O homem trancou o imóvel e fugiu, mas 24 horas depois ele procurou a polícia, junto a um advogado, e contou o que havia acontecido, mas não foi preso. Evelyne teria sido assassinada por estrangulamento.
A mãe de Evelyne não acreditava no relacionamento dos dois, mas não esperava que Vinicius fosse tirar a vida da radialista. Segundo amigos, Vinicius era um homem ciumento e queria proibir a mulher de trabalhar na rádio.
Logo após o crime, Vinicius teria pego todo o dinheiro de Evelyne, as chaves do carro dela e fugido. O automóvel foi encontrado, mas o criminoso não. Familiares acreditam que Evelyne foi vítima de um crime premeditado, pois no dia em que ela foi assassinada, a radialista havia recebido o salário da empresa onde trabalhava e Vinicius sabia disso.
Vinicius tem diversas passagens pela polícia por lesão corporal, injúria e ameaças. Em 2019, foi acusado de usar um crachá de agente penitenciário para se passar por policial. Em 2017, o criminoso foi condenado e denunciado pela ex-esposa por agressões. Diante da Justiça, o homem não demonstrou arrependimento.
Imagens de câmeras de segurança do condomínio onde o crime aconteceu, mostram Vinícius após a morte da namorada. Era por volta das 23 horas do dia 26 de março. O homem usa o elevador como se nada tivesse acontecido. Na manhã seguinte, o criminoso retorna ao local e vai embora levando uma sacola.
Para a família da radialista, Vinicius pode ter fugido para os estados do Maranhão ou do Pará, onde o homem teria parentes.
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