Homem encontrado morto em estrada rural de Araras, SP, pode ter sido atropelado, diz laudo médico

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Embora a perícia médica indica que houve um possível atropelamento, a Polícia Civil não deixa de apurar o caso criminalmente

O homem encontrado morto na última segunda-feira (6) em Araras pode ter sido atropelado. A afirmação é do Instituto Médico Legal de Limeira/SP que apurou que os ferimentos no corpo de Anderson Donizete de Souza (32) podem ter sido causados por um veículo ou até mesmo a queda de uma motocicleta.

O caso em um primeiro momento foi registrado como homicídio doloso, quando há intenção de matar. Os peritos da Polícia Civil e investigadores acreditavam que o ferimento na têmpora direita da vítima poderia ser causado por um golpe intencional.

Com a nova informação, a Polícia seguirá, mesmo assim, com as investigações do caso, já que até o momento ninguém entrou em contato informando o que de fato aconteceu. As únicas informações reveladas à imprensa são de que na cena do crime foram encontradas marcas de pneus e também do pezinho de uma motocicleta, que podem ter ligação direta com a vítima.

O corpo de Anderson foi encontrado no meio-fio da estrada Loreto, que liga a zona leste à rural, por policiais militares após denúncia anônima. O encontro do corpo aconteceu por volta das 6h30, quando a PM foi alertada por uma testemunha que passou pelo local. O corpo estava com as costas no chão e um ferimento na têmpora direita.

Segundo consta no boletim de ocorrência, Anderson estava de camiseta, shorts e sem chinelos. “O corpo apresentava sinal de ferimento contundente na têmpora direita. Além disso, estava com rigidez cadavérica”, explica o boletim, que indica que o homem provavelmente foi morto durante a madrugada ou na noite anterior.

Peritos criminalísticos estiveram no local colhendo provas do crime e apuraram a princípio que o corpo não possuía sinais de defesa e que a causa da morte provavelmente teria sido uma forte pancada na cabeça. No entanto, a arma do crime ainda não havia sido identificada.

Anderson possuía passagens criminais por furto, receptação e violência doméstica. Era divorciado e morava no Parque Tiradentes, zona leste da cidade.

Fonte: Jornal Opinião

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