Homem que matou sua ex-companheira de 25 anos esfaqueada é preso pela Guarda Civil Municipal de Cordeirópolis, SP

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Crime ocorreu na noite de sexta-feira (12), no Jardim Eldorado. Assassino de 32 anos já era procurado por suspeita de homicídio em MG e foi encontrado neste sábado (13), após Guarda Civil Municipal receber denúncia.

Uma mulher de 25 anos morreu após ser esfaqueada em casa pelo ex-companheiro em Cordeirópolis (SP) na noite de sexta-feira (12), segundo a Polícia Civil. O assassino de 32, chegou a fugir do imóvel no Jardim Eldorado após o crime, mas foi encontrado e preso na manhã deste sábado (13) pela Guarda Civil Municipal.

O crime ocorreu às 23h50. O irmão do autor do crime relatou durante registro do boletim de ocorrência que descansava em um quarto quando os sobrinhos o chamaram para intervir na discussão entre ele e a vítima. Logo após, explicou o homem, a discussão recomeçou e ele viu o irmão, Julimar da Silva, segurar uma faca de cozinha, com quase 30 cm, na barriga da vítima, Débora Cristina Oliveira da Silva.

Débora Cristina Oliveira da Silva, de 25 anos, foi morta esfaqueada pelo ex-companheiro em Cordeirópolis (SP) — Foto: Reprodução/EPTV

Medida protetiva

Em seguida, ele fugiu descalço após pular uma janela do sobrado e a faca não foi achada. A vítima já tinha medida protetiva contra o autor por causa de agressões e deixou três filhos. Além disso, ela tinha conseguido um emprego recente e a carteira dela seria assinada na segunda-feira (15).

A Guarda Civil Municipal encontrou o assassino após receber uma denúncia anônima com a indicação de que ele estaria em uma região de mata do bairro. Durante a ocorrência, a corporação constatou que ele apresentava lesões nos pés ocorridas durante a fuga do imóvel onde houve o assassinato. De acordo com a polícia, o homem era alvo de mandado de prisão em Minas Gerais por suspeita de homicídio.

O caso foi registrado como feminicídio pela Delegacia de Cordeirópolis. Informações sobre velório e sepultamento da vítima não foram confirmadas até esta publicação. “Já não era minha cunhada mais, era minha irmã'”. Assim definiu Juliveli da Silva, cunhado de Débora Cristina Oliveira da Silva. “Era uma pessoa que aprendi a amar, respeitava eu, respeitava ela. Morava comigo dentro da minha casa, junto com minha esposa. Não tenho nada a reclamar dela. Uma pessoa que vai deixar muita saudade”, disse o cunhado.

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