Caso terminou com morte de assassino após quase oito horas de negociações.
Após mais de sete horas mantendo sua própria filha de apenas um ano e nove meses como refém e depois de ter assassinado, aparentemente a facadas, sua ex-companheira Larissa Carolina Bernardo, Marcos Roberto Parreira se matou com um tiro na boca.
Vizinhos ouviram briga do casal em torno das 18h30 do dia 17/11 e acionaram Policia Militar, onde compareceram, primeiramente, os PMs Mayara e Rodrigo. Assim que chegaram no local, encontraram a irmã da vítima Larissa em frente em residência pedindo socorro, dizendo que sua irmã estava sendo esfaqueada dentro da residência.
Os policiais chegaram até o local e ouviram a vítima Larissa gritando e viram quando ela caiu, desmaiada, na garagem da residência. Os policiais militares pediram apoio e com ajuda dos policiais de ROCAM – Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas, que chegaram em seguida, abriram o portão frontal da residência e se depararam com o criminoso com uma arma de fogo, aparentando ser uma garrucha, apontando para os policiais, que recuaram e permaneceram em frente a residência.
Num primeiro momento, Marcos, dentro do imóvel, colocou seu próprio pai Ernesto como escudo e disse que não se renderia. Em seguida, os policiais visualizaram uma criança de 2 anos, dentro do carro, que estava na garagem, sendo q o indiciado chegou a retira-la do veículo e lhe apontar a arma.
Diante dessa situação extremada, foi acionado o GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais, da Polícia Militar, que iniciou as negociações, sob o comando do Major Valmor Saraiva Racorti, e logo após, ele indiciado liberou seu pai e manteve a criança de 2 anos, filha do do casal, sob cárcere privado, dentro do imóvel. Os policiais perceberam que a vítima Larissa estava ainda caída naquele ponto da garagem, aparentando estar sem vida, mas não tinham acesso ao corpo.
A negociação transcorreu por horas, até que a 01h30 da madrugada o GATE conseguiu entrar naquele ponto do imóvel e retirar o corpo da vítima. O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, estava no local e constatou a morte de Larissa, possivelmente, por ferimentos decorrentes de cerca de 21 facadas. A perícia do Instituto de Criminalística foi acionada e compareceu no local.
A negociação com o indiciado se manteve por ainda algumas horas, quando por volta das 3h30, o mesmo entregou a criança aos policiais e se matou com um tiro na cabeça. A criança sofreu um corte na mão direita, mas aparentemente, estava bem de saúde.
Em pesquisas apurou-se q o indiciado foi preso em 27/10/18, portanto, há menos de um mês, em razão de ameaça em violência doméstica contra a mesma vítima, tendo sido libertado judicialmente, com decretação de medida protetiva proibindo sua aproximação com relação à vítima. O caso foi registrado pela autoridade policial de plantão Dra Juliana Belinatti Menardo.
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