Hospital inicia nova opção de tratamento respiratório em pacientes internados na enfermaria Covid-19

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Equipamento auxilia na respiração e visa evitar intubações.

O Hospital Regional “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”, localzado na cidade de Presidente Prudente (SP), iniciou nesta semana uma nova opção de tratamento respiratório em pacientes internados na enfermaria Covid da unidade. Trata-se de um Capacete de Respiração Assistida, chamado de Elmo.

Esse aparelho visa auxiliar o processo respiratório, ofertando uma quantidade maior de oxigênio, para que os pacientes com insuficiência respiratória moderada e grave, causada por lesões pulmonares derivadas da Covid-19, possam se recuperar e, assim, evitar a intubação em Unidades de Terapia Intensiva.

Segundo o supervisor de Fisioterapia da unidade, James Falconi Belchior, trata-se de um método bastante promissor e que já se mostra importante no tratamento contra a Covid-19.

“O Elmo busca aumentar os níveis de oxigenação arterial, evitando assim intubações e internações em UTIs. Alguns estudos mostram que com a utilização do Capacete de Respiração Assistida podemos reduzir em até 60% a necessidade de intubação e utilização de ventilação mecânica invasiva e isso é muito bom”, explica.

O fisioterapeuta ainda pontua que o Elmo já vem mostrando que será muito importante no tratamento desses pacientes. “Logo que nossa equipe de Fisioterapia foi treinada e toda a equipe multiprofissional orientada sobre o uso correto do Elmo, já o colocamos em uso. Nos primeiros atendimentos que fizemos com o equipamento, ele se mostrou muito eficaz e promissor e vem ampliar o aparato de enfrentamento da Pandemia em nosso hospital”, explica.

Como funciona o Elmo?

Esse dispositivo é feito de silicone e PVC, e tem por objetivo oferecer oxigênio em alto fluxo para o paciente. Durante sua utilização, ele envolve toda a cabeça do paciente e sua base veda a passagem de ar.

Uma vez com o capacete, é ofertado oxigênio e ar comprimido, gerando uma pressão positivo que ajuda os pacientes com dificuldades respiratórias.

“Estudos apontam que pode evitar a intubação em até 60% dos casos. Esse é um número promissor e esperamos alcançá-lo em nosso hospital”, pontua James.

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