Idosos e crianças são mais vulneráveis ao frio

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Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias sofrem mais com a chegada da estação mais fria do ano. Por isso, esse público, em especial, precisa redobrar a atenção

As doenças mais comuns são alergias, gripes, resfriados, dor de garganta, bronquite, rinite, sinusite, pneumonia e asma. O que agrava a situação é o tempo seco predominante na região também nessa época.

De acordo com a médica Meliane Teixeira Cardoso, as pessoas mais vulneráveis ao inverno possuem menor resistência e mais facilidade de contrair as doenças. “Idosos, bebês, recém-nascidos, pessoas em tratamento de câncer e aqueles que usam remédios cronicamente, possuem uma imunidade baixa. Nesse tempo frio, qualquer contato, o organismo dela não vai conseguir combater e pode vir a contrair infecções”, afirma. A médica aconselha às pessoas vulneráveis a ficarem agasalhadas e manterem uma boa alimentação.

Perigo constante

A merendeira de escola pública Erlane Carvalho Fonseca, é mãe de dois meninos, Henrique Pierre, de sete anos, e Arthur Lincoln, de 1. Segundo ela, esse período do inverno é ruim, pois os filhos sempre adoecem. “Sabemos que ficar em ambiente fechado é favorável ao contágio das doenças e meu filho Pierre sempre adoce”, comenta. Ela atribui o problema ao convívio com outras crianças na escola. “Ele sempre fica gripado ou com a garganta inflamada.”

Essa também é a realidade da comerciante Fernanda de Jesus, que é mãe do Luiz Fernando, de nove meses. Segundo ela, o bebê até hoje não ficou gripado, mas sabendo dos riscos e da maior facilidade de contágio nesse período, ela diz que toma “todos os cuidados possíveis” para evitar que o menino adoeça. “Fico preocupada com a quantidade de poeira, já que não chove nessa época aqui em Luziânia”, afirma Fernanda.

Para a aposentada Maria Carvalho, de 76 anos, esse período de seca é horrível porque ela tem maior dificuldade de respiração. A idosa faz duas seções de nebulização por dia para melhorar o problema. Maria conta com a ajuda dos filhos para qualquer emergência relacionada à saúde. Mesmo sem ser no inverno, a aposentada evita ficar em locais fechados com grande aglomeração de pessoas. “Com a minha idade a saúde fica abatida, e por isso eu evito contato com pessoas gripadas para não ficar doente. E mesmo não saindo muito de casa, tenho o hábito de lavar as mãos para evitar o contágio.”

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