Inadimplência atinge mínima histórica em setembro, aponta Banco Central

Brasília (DF), 28/09/2015 - 30 DP - Notas de Cinquenta reais -Quadrilha especializada em roubo de carros e comercio - Dinheiro - Foto, Michael Melo/Metrópoles
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Inadimplência é a menor da série da instituição, iniciada em março de 2011, para pessoas físicas e jurídicas. Crescimento econômico e renegociação de dívidas possibilitaram queda, diz BC.

O Banco Central informou nesta sexta-feira (26) que setembro registrou a menor taxa de inadimplência nas operações com recursos livres desde março de 2011, quando começou a série histórica medida pela instituição.

Em setembro a taxa geral média inadimplência de pessoas físicas e jurídicas (sem contar habitacional, BNDES e rural) chegou a 4,1%. Em agosto, era de 4,2%. E, no fim de 2017, era de 4,9%.

No caso da taxa de inadimplência das pessoas físicas, a taxa passou de 5%, em agosto, para 4,9% em setembro deste ano – também o menor valor da série histórica da instituição.

No caso das empresas, por sua vez, a taxa de inadimplência passou de 3,3% para 3,1% (menor patamar da série), nesta comparação (na parcial do ano, caiu 1,4 ponto percentual).

Segundo o chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renalto Baldini, o crescimento da economia, que voltou a ter expansão em 2017, após dois anos de recessão, e o processo de renegociação das dívidas com os bancos possibilitaram a queda da inadimplência.

“Houve um periodo de crescimento da inadimplência nos últimos anos, acompanhado de um cenário mais complicado na conjuntura econômica [recessão]. Mas depois houve um processo intenso de renegociações. Várias formas foram buscadas para solução disso. Esse processo se consolidou”, avaliou Baldini.

De acordo com o representante do BC, as renegociações das dívidas bancárias vêm ocorrendo, com as pessoas físicas, desde 2016, mas com as empresas começaram um pouco mais “tardiamente”. “De alguma forma, uma vida nova teve inicio a partir daí e com taxas mais baixas”, concluiu ele.


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