Índice que reajusta aluguel sobe depois de 4 meses de deflação e fecha 2022 com alta acumulada de 5,45%

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Segundo a FGV, o resultado do mês foi influenciado principalmente pelo encarecimento dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao consumidor.

O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, voltou a subiu, em dezembro, depois de quatro meses registrando deflação. A alta no último mês do ano foi de 0,45%.

Segundo a FGV, o resultado do mês foi influenciado principalmente pelo encarecimento dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao consumidor. O IGP-M é composto por subíndices que levam em consideração preços cobrados dos produtores e dos consumidores e também preços relacionados à construção. 

No indicador relacionado ao produtor, os maiores aumentos foram registrados para: feijão, bovinos e óleo de soja refinado. Já no âmbito do consumidor, as maiores altas foram dos alimentos in natura, principalmente tomate e cebola. Já em relação à construção, a pressão maior veio de materiais, equipamentos e serviços.

Com o resultado de dezembro, o Índice Geral de Preços – Mercado, que é usado para reajuste da maioria dos contratos, incluindo os de aluguel, por isso, inclusive, é o indicador conhecido como a inflação do aluguel, fecha 2022 com alta acumulada de 5,45%.

Portanto, quem vive de aluguel já sabe: o contrato que vence agora no mês de janeiro e é ajustado pelo IGP-M vai ficar cerca de 5,5% mais caro.

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