Indústria de cachaça passa a produzir álcool 70% para doar a hospitais da região de Pirassununga, SP

PUBLICIDADE

Meta é produzir mais de 30 mil litros e entregar à unidades de saúde, asilos, Corpo de Bombeiros e delegacias da cidade e também em Leme e Guariba.

Uma empresa de cachaça de Pirassununga (SP) substituiu parte da produção para fabricar álcool etílico 70% e doar a hospitais, postos de saúde, asilos, Corpo de Bombeiros e delegacias da região.

O objetivo da mudança é ajudar órgãos de serviços essenciais ou que estão em situação de risco a manter a esterilização de equipamentos e ambientes durante a pandemia de novo coronavírus.

De acordo com o último boletim divulgado na tarde de sexta-feira (27), Pirassununga tem 11 casos suspeitos em isolamento domiciliar e dois internados. A cidade não confirmou nenhum caso da doença.

Fábrica de cachaça em Pirassununga — Foto: Wilson Aiello/EPTV

Fabricação

De acordo com a gerente de qualidade da fábrica de cachaça, Simone Nakazone, 6 mil litros de álcool etílico já foram envasados para doação aos órgãos.

Para conseguir produzir o álcool 70%, a fábrica alterou o processo, já que a cachaça produzida tem concentração de 48%.

“Esse álcool que nós estamos usando é 96% e nós estamos trazendo à concentração de 70%, que é indicada para desinfecção de utensílios e equipamentos em ambientes”, explicou.

A meta é produzir mais de 30 mil litros nas próximas semanas para doar aos hospitais, postos de saúde, asilos, Corpo de Bombeiros e delegacias de Pirassununga, Leme e Guariba.

Empresa de cachaça de Pirassununga substitui parte da produção por álcool 70% — Foto: Wilson Aiello/EPTV

Doações

Na sexta-feira (27), a fábrica doou 100 litros de álcool 70% para a Santa Casa de Pirassununga. Segundo o provedor, Edinaldo Lima, o produto será usado na maternidade e hospital.

“Esse álcool é utilizado na limpeza de móveis e utensílios e, na falta de álcool em gel, ele também pode ser utilizado para esterilizar as mãos e onde o pessoal de acomoda, como as camas dos nossos pacientes”, contou.

Antes da pandemia do novo coronavírus, a Santa Casa da cidade usava 7 litros de álcool por dia para limpeza. Agora, o consumo passou para 11 litros diários.

“O dinheiro que gastaríamos para comprar esse produto, nós podemos destinar a comprar gêneros alimentícios, que precisamos muito aqui na Santa Casa. A solidariedade da população nesse momento crítico faz muita diferença”, disse.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT