Inaugurado em 13 de abril de 1933, o cemitério representa um ponto final para a dor, o sofrimento e os estigmas de vidas marcadas pela doença em Bauru (SP). Local ainda recebe sepultamentos e possui 2.552 lápides.
“Hic finis doloris vitae”. Na tradução do latim, “aqui terminam as dores da vida”. O portal do antigo cemitério do Asilo-Colônia Aimorés, popularmente conhecido como “leprosário” de Bauru (SP), recebeu essa inscrição visível na entrada.
Inaugurado em 13 de abril de 1933, o cemitério representa um ponto final para a dor, o sofrimento e os estigmas de vidas marcadas pela hanseníase. Contudo, o local traz um semblante que remete a uma época distante.
Afastado do perímetro urbano e rodeado de mata, o cemitério não recebe muitas visitas – com exceção dos curiosos ou dos que fazem oferendas. Por pertencer ao Instituto Lauro de Souza Lima, é um dos importantes acervos da área de Saúde Pública do Estado de São Paulo.
Entre os curiosos, está um influenciador digital que visitou o cemitério do “leprosário” e constatou o abandono. Conhecido por narrar histórias assustadoras nas redes sociais, Daniel Pires, de 36 anos, soube do cemitério e decidiu visitá-lo, a fim de conhecer mais sobre essa história.
O vídeo da visita, que gravado em agosto do ano passado, voltou a ser compartilhado nos últimos dias por causa da proximidade com o Dia de Finados, feriado desta quarta-feira (2). A gravação acumula quase 10 mil visualizações, mais de 140 comentários e mais de 900 curtidas (assista abaixo).