Investigador “Rogerinho” esclarece latrocínio que vitimou caseiro de 72 anos encontrado na zona rural de Pirassununga, SP

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Se aprofundando nos trabalhos de investigação, ele chegou numa área de mato e plantio de cana-de-açúcar, área de difícil acesso, onde ali estava o corpo da vítima com as mãos amarradas.

O investigador de polícia Rogério Nascimento dos Santos, mais conhecido nos meios policiais como “Rogerinho”, no meio da tarde de quinta-feira (3), ao tomar conhecimento do desaparecimento do caseiro Jair Orlandini, de 72 anos, de uma propriedade rural no município de Pirassununga (SP), que faz divisa com a cidade de Leme (SP), comentou que estava entrando no caso e que tentaria resolver a situação o quanto antes.

Durante os trabalhos de investigação, o policial civil tomou conhecimento que dois ou três jovens moradores no bairro de Souza Queiroz, que faz divisa com Pirassununga, Leme e Santa Cruz da Conceição, poderiam estar envolvidos no desaparecimento do homem, pois, os mesmos poderiam ter vendido o carro da vítima pelo valor aproximado de R$ 4 mil reais.

Área de difícil acesso

Se aprofundando nos trabalhos de investigação, ele chegou numa área de mato e plantio de cana-de-açúcar, área de difícil acesso, onde ali estava o corpo da vítima com as mãos amarradas, sendo acionado o delegado de plantão Dr. Ícaro José Gomes Ribeiro, que foi ao local acompanhado pelo investigador Breno.

O caso de desaparecimento passou a ser de Latrocínio, quando os bandidos matam para roubar. A perícia técnica da cidade de Limeira (SP) foi acionada ao local onde foram realizados os trabalhos técnicos e o corpo enviado para o Instituto Médico Legal, também da cidade de Limeira.

Ajudou na procura pelos objetos

Desde o amanhecer desta sexta-feira (4), o investigador “Rogerinho”, fazia incursões na região de áreas invadidas no bairro de Souza Queiroz, acreditando que chegaria até os suspeitos. Durante diligências, o policial esteve em uma residência no bairro Souza Queiroz, onde em contato com uma moradora do local, questionou a mesma a respeito de alguns objetos que supostamente havia sido produto de roubo pelo município de Pirassununga, que de imediato ela franqueou a entrada do policial na residência e o ajudou na procura pelos objetos.

Durante as buscas pelo imóvel, a mesma encontrou debaixo da cama do seu filho, uma bomba de veneno da cor avermelhada da marca PULVEMAD, em busca continua pela residência, em companhia de Rogério, ambos encontraram também uma caixa térmica do tipo COOLER com a descrição ‘WENCO” DA COR VERDE, em um dos quartos dos fundos da residência, que a mulher em momento algum se dispôs a colaborar com a polícia, que em ligação posterior realizada para o filho, o mesmo confessou que os objetos seriam de sua propriedade.

Apresentou seu filho

Nesta sexta-feira (4), ela compareceu até a Delegacia do Município de Santa Cruz da Conceição e apresentou seu filho de 16 anos para que o mesmo prestasse declarações a respeito dos objetos ora apreendidos, objetos esses que o filho confessou haver sido roubados juntamente com com duas pessoas do sitio do senhor Jair Orlandini.

Ele disse que no dia 24 de fevereiro na parte da tarde foi convidado a realizar um roubo em um sitio pela pessoa de prenome Joãozinho, que além de Joãozinho também fez companhia a ambos a pessoa de prenome João Vitor, que se direcionaram para o sitio em questão, não sabendo declinar o adolescente quem seria o proprietário do local.

Permaneceu do lado de fora

Que ao chegarem no local do roubo o adolescente permaneceu do lado de fora da residência , mas que foi informado pela pessoa de Joãozinho que no sitio não haveria ninguém naquele momento, contudo apareceu no local um senhor já de idade e foi abordado pela pessoa de Joãozinho, que o adolescente permaneceu fora
da residência juntamente com João Vitor perto do veiculo pertencente ao adolescente, um veiculo Escort da cor prata.
 
Ainda segundo suas declarações, Joãozinho ao abordar o senhor desconhecido para o adolescente, chamou a pessoa de João Vitor para o interior da residência, não sabendo dizer o adolescente do que ocorreu no interior da residência, que somente se deslocou até a garagem do local e tomou posse dos objetos.
 
Ele confessa ter roubado os objetos, contudo não participou de nenhum fato ocorrido tanto no interior da residência , quanto a qual fato ocorrido com a pessoa do proprietário do sitio. Após as formalidades legais, o menor foi liberado para sua representante legal.
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