Investimentos e ansiedade: como tornar essa relação melhor?

PUBLICIDADE

A pressa é inimiga da perfeição, já diziam os mais sábios; isso se aplica também ao mundo financeiro!

Investimentos como a previdência privada são excepcionais para quem está em busca de viver uma vida mais confortável no futuro, adquirir patrimônio, fazer a viagem dos sonhos ou mesmo garantir os estudos dos filhos.

Embora sejam, de fato, possibilidades incríveis para se guardar e fazer render dinheiro, boa parte dos investimentos exige paciência e desprendimento: além de fazermos aportes com regularidade, sempre com um valor condizente com o nosso objetivo final, precisamos entender que o dinheiro deve ficar “parado”.

A ideia é que, quanto maior o tempo de investimento, maiores serão os rendimentos. E isso faz sentido, tanto que é praticado em diversas modalidades de renda fixa e variável. Vale a pena, no final, esperar um pouco mais e receber vantagens mais significativas.

Existe, porém, um assunto que precisa ser abordado com um pouco mais de regularidade: a questão da ansiedade por resultados. Somos naturalmente ansiosos, em especial nas grandes cidades, por conta do desenvolvimento avançado da tecnologia e do aumento das cobranças ao nosso redor.

Por causa da necessidade de crescer, aumentar, correr e fazer acontecer, atropelamos ciclos e, às vezes, destruímos a possibilidade de fazer com o que o nosso patrimônio alcance novos patamares.

É por isso que não é incomum que você encontre gurus dos investimentos dizendo a mesma coisa, que a ansiedade e a pressa por resultados são os maiores inimigos de quem quer ver o seu dinheiro render.

A seguir, falaremos um pouco mais sobre o assunto e daremos dicas para aqueles que têm tido dificuldade para conseguir driblar a ansiedade. Vamos lá:

Ansiedade nos investimentos: de onde ela vem?

Comentamos nos parágrafos anteriores que somos uma sociedade cada vez mais obcecada por resultados rápidos. Isso é um erro por diversas razões: além de prejudicar a nossa saúde mental e alterar a nossa forma de lidar com problemas, tal ansiedade gera imensa frustração.

Tomar decisões por impulso, porque você está preocupado apenas com o “agora”, geralmente faz com que você perca dinheiro. Assim como na vida cotidiana, às vezes o emocional precisa dar espaço para o racional.

A primeira dica para controlar a ansiedade é conhecer bem o seu perfil de investidor. Se você não é uma pessoa ousada neste sentido, só vai arranjar problemas se apostar em investimentos de grande periculosidade: se algo der errado, você possivelmente terminará nervoso e achando que investir é uma péssima ideia.

Da mesma forma, caso algo dê certo, você pode optar por desistir do jogo e sair andando antes do tempo – o que, por sua vez, também é uma forma de perder dinheiro.

Para driblar a sensação de que algo está fora dos eixos, conheça-se muito bem e saiba até onde você pode ir. Avalie dados, entenda o que você pode ganhar com cada modalidade de investimento e o quanto está disposto a aprender e, caso seja necessário, consulte um especialista.

Assim, você conseguirá aportar o seu orçamento com aquilo que realmente faz sentido para você – e terá informações realistas sobre o quanto poderá ganhar, dentro de quanto tempo.

Pense no longo prazo

Não é possível ganhar o dinheiro da sua aposentadoria amanhã, se faz apenas cinco anos que você entrou no mercado de trabalho. Certo? Certo! Com a maioria dos investimentos, funciona assim.

Tenha em mãos as possibilidades de lucro a longo prazo e saiba exatamente o quanto ganhará daqui a dez, vinte ou trinta anos.

Apesar de isso também gerar certa ansiedade, a ideia é que você consiga transformar esse sentimento em algo melhor: na ideia de que você terá estabilidade e calma para fazer o que quiser da vida. Nada paga isso!

Desenvolva mecanismos

As coisas só nos perturbam quando permitimos que elas nos perturbem. Claro que não é um processo simples – jamais sugeriríamos isso! -, mas essa é a base de boa parte das situações terapêuticas.

As coisas que nos incomodam e atrapalham geralmente estão dentro da nossa cabeça. Muitas vezes, agimos guiados por elas, mas de forma basicamente inconsciente: estamos tão acostumados com determinado mecanismo de ação que “só vamos”.

O que podemos fazer para melhorar? Racionalizar! Quando percebermos pensamentos invasivos ou sentirmos que estamos repetindo padrões, podemos e devemos confrontar o nosso cérebro. A ideia é lembrar o motivo pelo qual estamos fazendo cada coisa e o que viremos a ganhar com isso.

Com o passar dos anos, a tendência é que tudo fique mais simples. Persista!

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT