Transferência de Juiz de Fora para a capital paulista foi decidida pela família após médicos avaliarem que estado de saúde dele era ‘extremamente estável’; candidato foi esfaqueado em comício.
A cúpula do Einstein considerou que a transferência correu bem. Os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal).
A previsão de internação é de sete a dez dias. A retomada das atividades só deve ocorrer em 20 dias.
No início da tarde, o hospital divulgou boletim médico informando que ele deu entrada às 10h43. O candidato “passará por exames e uma avaliação médica realizada por equipe multidisciplinar”, segundo o boletim, assinado pelo diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.
Transferência
O voo com o candidato pousou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 9h44 desta sexta. Mais de 20 minutos depois, umaa ambulância levou o candidato do hangar até o helicóptero Águia, da Polícia Militar.
A aeronave o levou em cerca de 5 minutos até o heliponto do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no Morumbi, bem perto do Einstein.
Lá foi colocado em uma ambulância do próprio hospital e rapidamente levado ao centro médico (a transferência não foi feita diretamente porque seu heliponto está bloqueado).
Apoiadores do candidato estavam na porta do hospital aguardando a chegada da ambulância. “Eu amo ele”, disse a professora Luci do Vale Rocha, de 60 anos. Acompanhada da amiga Valeria de Oliveira, aposentada de 71 anos, ela vestia camiseta com foto de Bolsonaro e carregava uma bandeira do Brasil.
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