Japão deixa comissão que protege baleias

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Retomada da atividade, proibida há mais de 30 anos, deve ocorrer em julho de 2019. País integrava organização desde 1951 e tentou derrubar proibição durante evento no Brasil.

O Japão anunciou nesta quarta-feira (26) sua retirada da Comissão Internacional da Baleia (IWC, da sigla em inglês) no próximo ano e a retomada da caça comercial a partir de julho. A decisão foi lida pelo porta-voz do governo, Yoshihide Suga.

Por que Japão quer voltar a caçar baleias apesar de proibição internacional
A CIB foi criada há sete décadas para garantir a preservação desses cetáceos e impedir sua caça indiscriminada nos oceanos. A proibição da caça está em vigor desde 1982 e o Japão tentou derrubá-la esse ano durante a reunião da organização ocorrida em Santa Catarina, mas foi derrotado em votação.

Suga disse que, após a sua retirada, o país atuará como observador dentro da organização e assegurou que o governo de Tóquio continua comprometido com a gestão dos recursos marinhos de acordo com dados científicos.

O Japão era membro da comissão desde 21 de abril de 1951 e até agora havia respeitado a moratória sobre a caça comercial de baleias, embora organizações de proteção dos animais afirmassem que a atividade ocorria de maneira encoberta no país.

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