Jovem de 15 anos que estava desaparecida é encontrada morta

PUBLICIDADE

Principal suspeito é o motorista que fazia o transporte escolar.

Uma adolescente de 15 anos foi encontrada morta na manhã deste sábado (30), na localidade de Santa Terezinha, no interior do município de Catuípe, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Maria Eduarda Zambom estava desaparecida desde a tarde de sexta-feira (29).

De acordo com o delegado que investiga o caso, Gustavo Arais, o principal suspeito é um motorista, de 52 anos, terceirizado da prefeitura do município e que fazia o transporte escolar da vítima. Maria Eduarda teria sido morta por asfixia.

“Ela estava em um matagal. Perto dela, foi encontrado um cobertor que, provavelmente, ele usou para asfixiar ela. Tem marcas no pescoço dela. Ela correu dele, o tênis dela foi encontrado longe do local. Eu acredito que ele premeditou o crime. Ela ia todos os dias para a escola, às 6h, de ônibus ou kombi. Nesse dia, ele buscou ela com um carro particular”, explica o delegado.

Os pais da jovem ainda dormiam quando ela saiu de casa para ir à escola. Por volta das 13h, como ela ainda não havia voltado para casa, a família procurou amigos e vizinhos em busca da adolescente. A polícia foi avisada às 16h do desaparecimento e começou as buscas na região.

O carro do suspeito foi localizado abandonado no interior do município, a cerca de 30 km do Centro da cidade. A mochila da adolescente estava próxima do veículo. Segundo o delegado, não havia marcas de sangue.

Durante a madrugada, a polícia encontrou ainda a blusa e um tênis da vítima em um ponto bem distante de onde foi encontrado o veículo. O corpo dela estava em outro local do município.

O suspeito foi localizado ferido e está internado no Hospital de Caridade de Ijuí. “Testemunhas viram ele pedindo ajuda. Ele tinha um corte profundo na garganta e um no peito. Teve que passar por cirurgia e não sabemos se vai sobreviver”.

O delegado já pediu a prião temporária do suspeito. O carro do suspeito e o corpo da vítima vão passar por perícia.

“Não descartamos qualquer linha de investigação, mas pedimos para a perícia para analisar material genético nas unhas da vítima para entender se ela tentou se defender ou se ele próprio tentou tirar sua vida. Também precisamos saber se ela foi vítima de violência sexual”.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT